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Parceria Ambiental

Cancro Europeu e a produção de maçãs

 

 

A fruticultura brasileira é favorecida pelas boas condições climáticas e de solo, que permitem a produção de uma grande diversidade de frutas ao longo do ano. Atualmente, o estado de Santa Catarina lidera a produção brasileira da maçã, e a pomicultura no estado é caracterizada por pequenas propriedades familiares, sendo que, em muitas delas, a produção da fruta se constitui como principal fonte de renda.

  

RISCOS FITOSSANITÁRIOS

Diversos fatores que podem afetar a produtividade e a qualidade da fruta produzida, como o manejo utilizado, as condições climáticas e problemas fitossanitários. Esses diferentes cenários podem inviabilizar a produção da fruta, principalmente devido ao aumento dos custos de produção. Dentre estes riscos, uma doença fúngica tem, em especial, chamado a atenção e colocado o setor em alerta.

 

O CANCRO EUROPEU DAS POMÁCEAS

O Cancro Europeu das Pomáceas é causado pelo fungo Neonectria ditissima e apresenta difícil controle nos pomares de maçã. Atualmente, a doença é considerada a principal preocupação dos fruticultores, pois seu aumento pode comprometer a produção da fruta no estado. Apesar do fungo estar sob o controle oficial do Estado, a sua incidência tem aumentado de forma contínua.

 

SINTOMAS E DETECÇÃO

A doença afeta principalmente as partes lenhosas da planta, como ramos do ano, galhos e tronco principal. Os sintomas iniciais da infecção, causados pelo fungo, são manchas de coloração marrom-avermelhada a marrom-escura na casca do ramo ou tronco. À medida que a lesão evolui, ela aumenta de tamanho e forma uma depressão circular de cor marrom-escura. Através da evolução da lesão, é possível observar o estrangulamento do ramo, com consequente seca, e um inchaço característico nas suas bordas inferiores e superiores. A doença também pode afetar os frutos produzidos. Independentemente da idade da planta, quando a doença atinge o ramo principal, seu vigor e produtividade são comprometidos.

 

A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E CONTROLE

O controle da doença consiste na adoção de práticas preventivas, como a aquisição de mudas oriundas de viveiros registrados e certificados, integrada a erradicação de plantas doentes, eliminação de ramos com cancros e de frutos infectados, além da proteção dos ferimentos com fungicidas. No entanto, não há garantia de proteção eficaz apenas com o tratamento químico.

A magnitude de prejuízo para os pomicultores dependerá do nível de incidência da doença no pomar. O aumento de sua propagação pode gerar impactos econômicos significativos para as famílias catarinenses produtoras de maçãs. Portanto, o diagnóstico precoce da doença é fundamental para mantê-la sob controle e evitar prejuízos maiores.

PARCERIA AMBIENTAL - DEFESA SANITÁRIA  VEGETAL

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