Ação conjunta para reabertura do hospital

A Bancada da Serra da Assembleia Legislativa de SC anunciou, semana passada, que vai destinar os recursos necessários para reativar o Hospital de Bocaina do Sul, fechado há mais de 10 anos. Serão canalizados R$ 5 milhões para essa finalidade. Este recurso é reflexo das economias feitas pelo parlamento catarinense. A Assembleia adiantará R$ 30 milhões do orçamento de 2024, que seriam repassados ao governo no fim do ano, para distribuição imediata. Cada bancada regional receberá R$ 5 milhões destinados a obras essenciais, conforme consenso entre os deputados estaduais. Os quatro deputados da bancada da Serra – Lucas Neves, Marcius Machado, Mário Motta e Nilso Berlanda entenderam que seria melhor dar uma única destinação. A escolha recaiu pela reabertura deste hospital de Bocaina do Sul que outrora já foi referência na área da saúde mental. Esta não foi a primeira tentativa de reabrir o hospital São José. Ainda no governo de Raimundo Colombo, foram destinados recursos para este fim, mas a unidade foi fechada pela vigilância sanitária antes disso. Naquele tempo, o hospital pertencia à Mitra Diocesana que não tinha interesse em investir em sua melhoria. A Prefeitura de Bocaina iniciou, então, o processo de aquisição que foi concluído recentemente. Hoje, para abrir suas portas terão de iniciar praticamente do zero, pois da antiga unidade só se aproveita as paredes. Segundo a Prefeitura de Bocaina do Sul, são necessários R$ 3 milhões para reformar a estrutura e R$ 2 milhões para comprar novos equipamentos. Após as melhorias, a administração ficará a cargo de uma entidade filantrópica. Mas, não acredito que fique só nisso, os investimentos necessários. Será preciso contar com representantes em Brasília na busca de credenciamentos e recursos complementares para contrações e equipamentos. Mas, é uma tentativa válida para ampliar a estrutura de atendimento à população, especialmente se voltar a ser referência no atendimento na área psiquiátrica, pois, hoje, nesta especialidade, temos apenas o hospital de Santa Cecília, incipiente para atender a demanda.

“Lages precisa de mudanças profundas e verdadeiras, não só promessas de campanha que nunca se concretizam. A direita deve ocupar espaço! Lages é governada à mais de 20 anos pelos mesmos grupos políticos, que fizeram a cidade parar no tempo e que, infelizmente, tiveram seus últimos dois prefeitos presos,”

Jonata Mendes, que se coloca como possível candidato a prefeito de Lages, representando os conservadores

Pré-candidato vai para a rua consultar eleitores

Agora são dez os pré-candidatos a prefeito de Lages. Jonata Mendes, que ficou conhecido em 2022 com sua campanha com placas de papelão e por não usar o fundão, está agora se colocando como o candidato da direita à Prefeitura de Lages. Desta vez pelo PRD, resultado da fusão do PTB e Patriota, partido este que hoje tem um representante na Câmara, o vereador Heron de Souza. O partido, em Lages, é presidido pelo empresário Marcio Almeida. O advogado já foi candidato a deputado e a vereador e se diz representante dos conservadores.

Jonata resolveu submeter sua candidatura ao crivo da população, usando um cartaz nas sinaleiras

“Sei que posso fazer melhor”, diz Carmen

 “Sou candidata porque sei que posso fazer muito mais por Lages. Acredito muito, que é possível fazer muito mais por Lages”, disse a pré-candidata a prefeita pelo Cidadania, a deputada federal Carmen Zanotto. Ela foi a última, dos nove pré-candidatos a prefeito, ouvidos pela Rádio Clube, na quinta-feira passada. Carmen disse que “ Nossa nominata de candidatos é composta por pessoas que pensam em uma Lages cada vez melhor. Temos de coligar com aqueles que acreditam nisso”, disse Carmen. O candidato a vice-prefeito deve sair dentre os partidos que comporem com o Cidadania. Além do PSDB, com quem tem federação, deverá coligar com o PL “e estamos conversando com outros, dentre eles o Podemos”, observou. Negou que tenha havido qualquer quebra de acordo com esta sigla. Se eleita, sua atenção especial estará voltada à área da Educação “pois os nossos indicadores estão abaixo da média nacional. A infraestrutura também precisa melhorar e ainda é necessário apoiar todos os setores de produção. Facilitar o acesso à Saúde, melhorando as unidades de saúde e desburocratizar os serviços do município.” Sobre sua primeira ação como prefeita: “A escolha do colegiado. Compor com pessoas que, além de qualificadas para o cargo, estejam dispostas a trabalhar e isso não importa qual sua sigla partidária. Não dá para fazer como estamos vendo, cujo plano de governo é feito apenas para atender uma exigência da Justiça Eleitoral”, disse ela.

Carmen promete governar ouvindo a população, por meio das Associações de Moradores, e o setor produtivo, conversando com empresário

Uma festa para a deputada

A deputada Luciane Carminatti celebrou seu aniversário em Lages, reunindo mais de 300 lideranças da Serra Catarinense em um evento que contou com forte apoio da base na região. A comemoração, realizada no último fim de semana, não apenas marcou uma data especial, mas também serviu como uma oportunidade para reforçar alianças políticas e discutir projetos futuros para a região.

 A festa para a deputada foi organizada pelos petistas com o objetivo de mostrar sua força em Lages

Oficina da vitória

Com a participação de mais de 2 mil pessoas, incluindo pré-candidatos e lideranças partidárias, o Podemos de Santa Catarina realizou, sábado, em Florianópolis, o treinamento “Oficina da Vitória”. O evento contou com a presença de dirigentes nacionais do partido, como a presidente Renata Abreu, e o ex-técnico da seleção brasileira, Vanderlei Luxemburgo. Ambos foram recepcionados pela presidente estadual do partido, deputada Paulinha, e pelo deputado Lucas Neves.

Receita

Para a deputada federal Carmen Zanotto o que faz a diferença para um prefeito é ter projeto. “O ter projeto é que faz com que os recursos venham para Lages e região”, disse ela. Quanto aos recursos públicos, diz que é preciso administrar com muito zelo, comprar bem, não pagar nada acima do preço de mercado, economizar muito. As dívidas da prefeitura têm de se pagar, O poder público tem de ser um bom pagador. Quem paga bem, compra bem!”, argumentou ela.

Bancada

Na sexta-feira passada (5), o deputado estadual Mário Motta (PSD) assumiu a presidência da Bancada da Serra da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A bancada é formada por ele, os dois deputados de Lages – Marcius Machado (PL) e Lucas Neves (Podemos) e Nilso Berlanda (PL), de Curitibanos. A gestão de Mário Motta segue de 5 de julho de 2024 até o final de maio de 2025.

Má qualidade

Fiquei impressionada com a indignação de uma moradora do Bairro Santa Clara, atribuindo toda a culpa da situação das ruas do bairro, intransitáveis, ao secretário de Obras João Alberto Duarte que, segundo ela, não fala a verdade quando se trata das ações da pasta. Não há dúvidas que a cidade virou um buraco só. Na Avenida das Torres, uma pavimentação praticamente nova, já está toda danificada. De nada adianta pavimentar mais de 400 ruas se ao concluir uma segunda a primeira já está esfarelando. A má qualidade da pavimentação que está sendo executada é coisa nunca vista.

Horas-extras

Prefeito Antonio Ceron assinou decreto, na última segunda-feira, limitando as horas-extras permitidas em duas horas por dia. Isso porque, alguns setores estavam permitindo que seus funcionários acumulassem muitas horas-extras por mês. Este teria, inclusive, sido o motivo de ter gerado um impasse em seu pagamento.

Criação da ZPE

Os diretores da Acil e lideranças locais receberam o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins, a deputada federal Carmen Zanotto e os deputados membros da Bancada da Serra, Lucas Neves, Marcius Machado, Mario Motta e Nilso Berlanda a quem entregaram proposta de criação da ZPE em Lages. A prefeitura destinou uma área de 1,5 milhão de metros quadrados no Distrito de índios para a implantação da ZPE (área destinada à Sinotruk). Agora, o próximo passo será buscar acelerar a parte burocrática junto ao Ministério da Indústria e Comércio.

Piores

Cidades de Entre Rios, Bocaina do Sul, Ipuaçu, São José do Cerrito e Novo Horizonte estão na lista das piores do país em qualidade de vida. Este estudo inédito no país é do Índice de Processo Social Brasil. Bocaina do Sul, está entre as cidades com menor índice de segurança pessoal, esgotamento sanitário adequado e acesso à Educação Superior. Dentre as cinco, São José do Cerrito aparece como a melhor em domicílios com coleta de resíduos adequada e a segunda menor taxa de mortalidade infantil em até cinco anos.