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Serra Catarinense

Mapeamento por satélite mostra crescimento dos pomares de maçã

Os pomares de maçã vêm crescendo de forma constante na Serra catarinense. Em 2020 eles ocupavam uma área de 12.060 hectares, em 2025 essa cobertura chegou a 14.981 hectares. É o que concluiu o terceiro mapeamento por imagens de satélite da região, realizado pela Epagri/Ciram. No mapeamento de 2023, a área aferida foi de 14.026 hectares

Os pomares de maçã vêm crescendo de forma constante na Serra catarinense. Em 2020 eles ocupavam uma área de 12.060 hectares, em 2025 essa cobertura chegou a 14.981 hectares. É o que concluiu o terceiro mapeamento por imagens de satélite da região, realizado pela Epagri/Ciram. No mapeamento de 2023, a área aferida foi de 14.026 hectares.

“Este mapeamento faz parte do monitoramento da cultura no Estado”, revela Kleber Trabaquini, pesquisador da Epagri/Ciram e doutor em sensoriamento remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Segundo ele, a região serrana de Santa Catarina tem apresentado nos mapeamentos uma dinâmica particular, ou seja, com redução da área plantada em alguns municípios, como em Fraiburgo, que ocorre paralelamente a um grande crescimento em outros locais, como São Joaquim e Bom Jardim da Serra.

O terceiro levantamento por imagens de satélite concluiu que 85% de toda a área plantada com maçã no Estado fica na região serrana. São Joaquim lidera área plantada e produção em nível nacional. São 10.912 hectares cultivados com macieira no município, que representam 63% do total estadual e 34% de toda área do país. 

Kléber explica que até o final do ano a Epagri/Ciram vai estender o mapeamento por satélite de pomares de maçã para todo o território catarinense. “Nesta primeira etapa, os dados foram produzidos para a região de maior produção”, contextualiza. 

Imagens de satélites reduzem margem de erro

O primeiro mapeamento da área plantada com macieiras em Santa Catarina foi feito na safra 2019/20, com imagens Sentinel-2, de 10 metros de resolução. Já nos mapeamentos de 2022/23 e 2024/25 foram utilizadas imagens CBERS-2, sensor WPM, com 2 metros de resolução espacial. “Através destas imagens é possível obter um mapeamento com melhor acurácia dos dados, ou seja, menor erro no mapa final”, pontua o pesquisador. 

Além do mapeamento dos pomares, foi realizado o levantamento de área coberta com telado antigranizo, através das imagens orbitais do CBERS 4A. “Verificou- se que aproximadamente 23% dos pomares apresentam cobertura com tela antigranizo na região serrana”, atesta Kleber. 

Além de Kléber, a equipe responsável pelo mapeamento por satélite da área cultivada com maçã em SC é composta pelo geógrafo e assistente de pesquisa da Epagri/Ciram Valci Vieira e a estudante de Agronomia da UFSC Emily Martiniski. Os extensionistas rurais da Epagri atuam na validação do mapeamento a campo.

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