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Conventinho: Depois do muro, prioridade é a cobertura
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Mauro Maciel
Feito com tijolos à vista, o processo de restauração do muro do Convento Franciscano, na Rua Lauro Müller, em Lages, está em fase final. Com mais de um século de existência, a estrutura apresentava fissuras, rachaduras e entortou, ameaçando a segurança de pedestres e veículos estacionados. Os tijolos foram desmontados um a um e reassentados. Resta ainda a finalização da casa de força, um dos principais pontos do muro, que é tombado como patrimônio histórico. Depois dessa etapa, a prioridade será conseguir recursos para a reforma da cobertura do mausoléu de Frei Rogério, da grutinha e do convento que abriga os frades.
A parte frontal, em frente ao convento, era fechada por uma cerca de ferro e como não era tombada foi substituída por um muro de vidro com estruturas em alumínio. O projeto foi aprovado pela Fundação Cultural de Lages e também pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O Colégio Bom Jesus Diocesano absorveu todo o custo com projeto e execução da obra.
A revitalização do muro atende, inclusive, pedido da Defesa Civil que alertava para o risco de queda da estrutura. " A restauração do conventinho está em andamento. Cabe a nós, agora, somente acompanhar para que o processo esteja correndo dentro do aprovado pela FCC," explica Gilberto Ronconi, superintendente da Fundação Cultural de Lages.
Ronconi comenta também que a reforma do telhado já foi autorizada e que frei Marcelo Romani estaria em busca dos recursos necessários. Em março, o frei que responde pela administração do convento, estimava o custo em R$ 80 mil. É que são vários pontos de infiltração, exigindo uma reforma completa da cobertura.
Patrimônio
Além das estruturas físicas, quadros antigos, imagens e livros também precisam ser preservados. Integrantes da comunidade, chamados de amigos do asilo, já fizeram um levantamento prévio que apontou a necessidade de R $ 70 mil para a realização do projeto de restauro e R $ 2 milhões para a execução das obras. Construída há cerca de 130 anos, uma primeira estrutura de convento, que deu nome ao local, foi incorporada ao Colégio Bom Jesus Diocesano e já foi totalmente restaurada. A utilizada pelos frades, atualmente, completou um século em 2016.
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