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Vice-prefeito de Lages

Jair Júnior é citado como réu em processo de violência doméstica

A Justiça de Santa Catarina acatou a denúncia do Ministério Público contra o vice-prefeito de Lages, Jair Júnior, tornando-o réu em uma ação penal que envolve acusações de agressão doméstica, cárcere privado, perseguição e invasão de dispositivo informático.

A decisão, divulgada na terça-feira (4), é da juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Lages, que também atendeu a pedidos da equipe de defesa da vítima, incluindo a requisição de imagens de câmeras de segurança que podem auxiliar na investigação dos fatos.

Além disso, a Polícia Civil recebeu solicitação para identificar e qualificar uma possível segunda vítima, que poderá ser ouvida durante o processo.

Diversas testemunhas já prestaram depoimento, entre elas ex-servidores da administração pública, cujas informações podem contribuir para esclarecer o contexto dos crimes denunciados.

O caso e a denúncia

O processo contra Jair Júnior teve início após um episódio ocorrido em março deste ano, quando ele foi preso em flagrante, acusado de agressão e cárcere privado contra a ex-namorada.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o político teria cometido uma série de atos violentos ao longo de meses, incluindo um episódio em janeiro, no qual teria apertado o rosto e os braços da vítima após ela se recusar a publicar uma foto do casal nas redes sociais.

Já em março, Jair Júnior teria conduzido a vítima à força para sua residência, onde a teria mantido presa por aproximadamente 12 horas, utilizando estratégias para evitar que os pedidos de socorro fossem ouvidos.

Ainda segundo a denúncia, ele tentou acessar o celular da ex-namorada sem consentimento e, ao ser impedido, a teria agredido fisicamente.

A vítima conseguiu escapar ao fingir que ainda mantinha sentimentos pelo agressor, mas, posteriormente, registrou a ocorrência na delegacia.

Próximos passos do processo

Com a formalização da denúncia, Jair Júnior tem um prazo de 10 dias para apresentar sua defesa, podendo indicar testemunhas que sustentem sua versão dos fatos.

A expectativa é que, nas próximas semanas, seja marcada a audiência de instrução e julgamento, onde testemunhas, vítima e réu serão ouvidos.

O vice-prefeito responde a cinco acusações graves, todas enquadradas na Lei Maria da Penha. A investigação seguirá para que sejam apurados detalhes sobre cada crime apontado na denúncia.

O caso segue gerando repercussão na cidade de Lages, e a população aguarda o desenrolar dos próximos passos do julgamento.


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