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Empresários e representantes de diversos estabelecimentos comerciais com sede nas imediações da Avenida das Torres se reuniram com representantes dos sindicatos patronal e laboral
Empresas e sindicatos se mobilizam para requerer junto a Prefeitura de Lages uma solução para o transporte público na região da Avenida das Torres, Bairro Guarujá. Empresários e representantes de diversos estabelecimentos comerciais com sede nas imediações da Avenida das Torres se reuniram com representantes dos sindicatos patronal e laboral para elaboração de um pedido formal à prefeitura de Lages, para que sejam finalmente retomadas, de forma definitiva, as linhas de transporte público municipal que deveriam atender a referida região.
Ocorre que desde março de 2020, data de início das restrições impostas para prevenção ao covid-19, as linhas de transporte público que atendiam a região foram descontinuadas e posteriormente retomadas de forma, segundo eles, incompatível com a necessidade dos moradores e comunidade que frequentam o local, seja a trabalho ou passeio. “Os prejuízos causados pelo descaso com que a empresa concessionária e prefeitura tratam moradores e estabelecimentos comerciais instalados na região são muitos e se acumulam nos últimos 2 anos, fazendo com que as empresas tenham de adquirir passagens de transporte público e ainda tenham de contratar transporte privado para suprir a ausência do serviço. Não fosse o bastante o acesso à região ficar limitado a quem possui automóvel, o que ocasiona diversos problemas de trânsito, basta observar o trânsito formado na rótula da BR-282 (próximo a Havan) em horários de pico,” diz a nota.
Transul
Questionada sobre o mesmo tema, no ano passado, a empresa Transul informou que antes da pandemia, a linha Vila Mariza operava com dois ônibus, tal era o fluxo de passageiros. Atualmente, segundo o gerente de tráfego da empresa, Genésio Küster, em alguns horários o ônibus circula apenas com o motorista e com o cobrador.
Desta forma, ele comenta que não há como manter o serviço na noite de sábado e no domingo. Para o gerente, a pandemia transformou um serviço essencial (transporte público) em pó. Tanto que em cidades como Tubarão, Rio do Sul e Itajaí, as empresas devolveram o serviço às prefeituras. Em Lages, isso só não ocorreu porque o contrato estabelece que a prefeitura faça a reposição do equilíbrio econômico. Ou seja, auxilie financeiramente a Transul para que esta mantenha o serviço. "Atualmente temos apenas 40% da demanda que tínhamos em março de 2020."
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