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Bombeiros catarinenses ajudam nos resgates em Petrópolis
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CBMSC / Divulgação
Há três dias, socorristas do Corpo de Bombeiros de santa Catarina estão em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, a fim de contribuir nos trabalhos de buscas a desaparecidos e outras situações provocadas pelas cheias registradas nos últimos dias naquela cidade.
No terceiro dia de trabalho, os catarinenses seguem com parte da equipe na área Alfa 01, no Morro da Oficina, umas das áreas de mais difícil acesso, porque fica localizada na parte de baixo, ou seja, tudo que estava em cima do morro deslizou por cima deste local, informou a assessoria de imprensa da corporação.
Ainda de acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há muita lama e escombros, o que deixa o trabalho mais difícil e delicado, já que a lama ainda está mole/líquida. Na segunda-feira (21), foi utilizado maquinário para extração e hoje o Capitão Alan informou que será utilizada uma técnica bastante usada aqui em Santa Catarina, chamada desmanche hidráulico, que utiliza a força da água pressurizada para remover a lama. Esta técnica foi aplicada em Brumadinho também.
Ficam na área Alfa 01 os binômios: sargento Romão e Bravo; cabo Canever e Léia; soldado Josclei e Iron, com suporte do capitão Alan.
Já os binômos cabo Fumagalli e Hunter; soldado Amorim e Moana; soldado Galli e Sasuke, com suporte dos soldados Giandro e De Souza seguem em outras áreas, em apoio a outras corporações.
Apontamento dos cães catarinenses de vítimas até o momento: duas vítimas já retiradas, cinco em extração (por conta do difícil acesso, já se confirmaram, mas as equipes ainda não conseguiram retirar) e também foram encontradas partes de tecidos humanos. Houve mais apontamentos de possíveis locais pelos cães, mas há a necessidade de retirada dos escombros para que se verifique a situação.
"Destacamos que esta operação é uma missão de solidariedade e estamos trabalhando para trazer alento aos familiares das vítimas. Muito mais do que números, nós estamos tratando de pessoas e de trazer conforto aos familiares e amigos atingidos."
Os militares do CBMSC estão embasando as buscas e as estratégias a partir de informações de locais em que familiares apontam que eram as casas deles e que há a possibilidade de vítimas soterradas.
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