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Após passar por criteriosa avaliação, o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, foi certificado pela World Stroke Organization (WSO), junto à Sociedade Ibero-Americana de Doenças Cerebrovasculares (SIECV). O título classifica como excelente o trabalho realizado pela Ala AVC, e por toda a equipe de apoio, no tratamento de pessoas vítimas de acidente vascular cerebral. Para o paciente, é a certeza que todos os meios disponíveis serão utilizados para que a sua recuperação seja a mais rápida e completa possível.
O médico Gibrail Antunes, que responde como diretor do setor de neurologia, explica que para receber essa certificação o hospital tem que ser completo no tratamento do AVC. "Não basta o paciente chegar e a gente tratar. Precisa ter toda uma estrutura, uma organização, que começa quando o paciente está em casa e sente os primeiros sintomas."
Desta forma, quando os profissionais do Samu chegam na casa do paciente e percebem sintomas de AVC, imediatamente comunicam o hospital, informando as características da pessoa e o tempo previsto de chegada ao hospital. Quando a ambulância chega, os setores de emergência e tomografia estão prontos. "Ele vai para a tomografia para identificar o AVC. Temos um software (programa de computador) que ajuda a detectar qual área do cérebro está afetada e, neste momento, o neurologista e o neurocirurgião estão juntos para avaliar se é um paciente que pode ser tratado com medicação na veia para dissolver o coágulo ou a retirada do coágulo por meio de cateterismo."
Após a avaliação, o paciente é encaminhado ao centro cirúrgico, ou para uma ala especial. É que a vítima de AVC precisa ser diagnosticada e tratada em no máximo 4h30. Esse é o tempo que o cérebro suporta a obstrução. A Ala AVC é dotada de enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e médico plantão 24 horas.
Acompanhamento continua após a alta
Após receber alta, a pessoa é encaminhada para casa, ou quando necessário para um centro de reabilitação, no caso o da Uniplac que possui, segundo o doutor Gibrail, todos os profissionais necessários para o atendimento e a resolução de sequelas. Ou seja, o acompanhamento prossegue por meses ou anos, o tempo que se fizer necessário, trabalho que inclui os profissionais dos postos de saúde dos bairros de Lages.
Apoio federal
A certificação pode resultar na vinda de equipamentos ou recursos por parte do Ministério da Saúde. Existe a expectativa para que o SUS passe a custear o tratamento de cateterismo. Provavelmente, só os centros certificados que serão autorizados a conveniar, para evitar procedimentos em hospitais não preparados.
"O mérito é de uma grande equipe composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de tomografia e profissionais do Samu. Uma equipe que trabalha duro, sempre buscando a melhoria e o trabalho de excelência", diz Gibrail Antunes.
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