A sequência de crimes aconteceu em 2 de julho deste ano, depois de um baile na Casa Paroquial da cidade

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a condenação de um homem que cometeu vários atos ilícitos na mesma noite, colocando a população de Cerro Negro em risco. A Justiça condenou o réu a quatro anos e oito meses de reclusão e determinou a suspensão da sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por embriaguez ao volante, manobras imprudentes, resistência à execução legal, ameaças e desacatos a policiais, além de disparos de arma de fogo em via pública.
A sequência de crimes aconteceu em 2 de julho deste ano. Naquela madrugada, acontecia um baile no salão paroquial de Cerro Negro. Anderson Barros Mendes, conhecido como “Secretário”, chegou ao local de camionete, por volta das 4h30, fazendo “cavalos-de-pau” enquanto várias pessoas se dispersavam. A abordagem constatou que ele havia ingerido grande quantidade de bebidas alcoólicas.
Os policiais mandaram Anderson sair do veículo, mas foram ignorados. O réu acelerou, quase atingiu um militar e iniciou a fuga. Minutos depois, ele foi localizado em casa, atirando em direção à rua com uma espingarda. Ele resistiu novamente aos procedimentos legais, se escondeu atrás de familiares e desacatou os policiais com palavrões e ameaças de morte.
A prisão foi efetuada horas depois, com a chegada do Pelotão de Patrulhamento Tático de Lages e das guarnições de Capão Alto e Anita Garibaldi. Os policiais também apreenderam a espingarda, um revólver e munições.
A promotora de Justiça da Comarca de Campo Belo do Sul, Raíza Alves Rezende, conduziu a denúncia. “Essa condenação traz alívio a toda sociedade local. A pequena cidade de Cerro Negro se espantou com a prática de tantos crimes que colocaram em risco todos que saíam daquele baile e também diversos policiais. A sentença demonstra que condutas inconsequentes não serão toleradas e receberão punição à altura”, afirmou.