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Juscelino Kubitscheck de Oliveira

Trecho da Avenida segue interditado e tráfego deverá ser em meia pista

Medidas de segurança mantêm via interditada e Diretran estuda alternativas para a fluidez do tráfego com a liberação do trânsito em meia pista, enquanto isso a Defesa Civil mantém monitoramento das áreas de risco na cidade

As fortes chuvas que atingiram Lages entre os dias 23 e 24 de agosto provocaram alagamentos em alguns pontos da cidade, deslizamentos de terra e a interdição parcial da avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira na altura da sede do Movimento Tradicionalista Gaúcho de Lages (MTG), do trecho de acesso à BR-116, no acesso norte da cidade, até o trevo do Bairro Pisani que dá acesso à Avenida Luis de Camões.

De acordo com o novo relatório da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Lages emitido na manhã desta segunda-feira (25), houve o registro acumulado de precipitação de 121 milímetros nas últimas 72 horas, conforme dados da EPAGRI/CIRAM, elevando o nível do Rio Carahá para 3,80 metros.

Durante este período foram registradas seis ocorrências relacionadas ao evento adverso. Os bairros mais afetados foram São Sebastião, Dom Daniel, Caravágio, Jardim das Camélias e Santa Helena, com pelo menos 24 pessoas precisando deixar suas casas. A prefeita Carmen Zanotto acompanhou de perto as ocorrências durante o fim de semana. “Nossa prioridade é a segurança das pessoas e não mediremos esforços para garantir os subsídios e amparo necessário às famílias atingidas”, afirma.

A situação mais grave ocorre Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira, onde deslizamento de terra comprometeu parte da via e atingiu duas residências que precisaram ser interditadas.

“Conforme o alerta emitido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) ainda existe risco de deslizamento na região, portanto, devido à instabilidade do solo, seguimos monitorando a área”, explica o secretário executivo da Defesa Civil, Paulo da Silva Ribeiro (Sargento Ribeiro).

Para minimizar os impactos no tráfego, a Diretoria de Trânsito (Diretran) informa que as equipes estão monitorando e estudando a possibilidade de liberar meia pista, utilizando sistema semafórico, ou então abrir uma segunda faixa para o lado do acostamento que não foi afetado.

“Estamos avaliando diferentes alternativas para garantir a trafegabilidade dentro das condições de segurança e, principalmente, as rotas alternativas para a circulação de caminhões”, explica o diretor de trânsito, Helinton Ávila.

No Bairro Caravágio, duas residências foram atingidas pelo escorregamento de terra e foram interditadas de forma cautelar, levando à realocação de dez pessoas para casas de familiares. Ainda na região, um muro apresentou risco de colapso, exigindo monitoramento constante.

Nos bairros São Sebastião e Dom Daniel, ruas ficaram alagadas, enquanto no Jardim das Camélias e Santa Helena houve registros de erosão e tubulações expostas em calçadas.

Uma família, com três adultos e uma criança, precisou ser resgatada após ficar ilhada no Bairro Dom Daniel e foi levada em segurança para a casa de parentes.

A Defesa Civil orienta que a comunidade siga atenta às áreas de risco e, em caso de emergência, acione imediatamente os canais oficiais pelos números 199 ou (49) 3019-7477. As equipes permanecem em monitoramento permanente, tanto de forma presencial quanto com apoio de dados meteorológicos da Epagri/Ciram e do Cemaden.

Fotos: Nilton Wolff /Defesa Civil


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