O Projeto Lixo Orgânico Zero foi destaque no final do mês de junho. No Orion Week, em Lages (de 21 a 26) e no II Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, (de 22 a 24), o maior evento sobre resíduos sólidos do Brasil, promovido pelo Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB), em Brasília, capital federal.
No Orion Week, a diretora de Meio Ambiente e gestora do Projeto Lixo Orgânico Zero, Silvia de Oliveira, salientou, no painel projetos de impacto a relevância da educação no desenvolvimento de uma sociedade e os efeitos de temas do cotidiano, como a destinação adequada de resíduos, na forma de vida das pessoas, oportunizando ações responsáveis e compartilhadas.
O coordenador técnico do Projeto Lixo Orgânico Zero, professor, doutor Germano Güttler, esteve em Brasília no Congresso Internacional Cidades Lixo Zero - O futuro é circular e compartilhou os dados do município de Lages a partir do envolvimento das mais de 90 instituições integradas ao Projeto e da comunidade lageana.
"O PLOZ teve uma intensa atuação na cidade desde 2017 e constataram-se bons resultados, pois a gravimetria realizada pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) no aterro sanitário de Lages, no final do ano de 2019, mostrava que o teor de resíduos orgânicos era de 31%, o mais baixo desde 2014 (AMPLA), e muito inferior aos teores atribuídos em 2011, que eram superiores a 50%", observa o estudioso. Gravimetria é a área da geofísica que estuda as variações da aceleração de gravidade ponto a ponto sobre toda a superfície terrestre.
No final de 2020 uma nova gravimetria foi realizada pela Projeta Ambiental Jr, empresa júnior de Engenharia Ambiental e Sanitária do CAV/Udesc, no aterro sanitário de Lages, e foram verificados os seguintes números: Teor de resíduos orgânicos de 21,3%, teor de recicláveis de 22,7% e teor de rejeitos de 56%.
O projeto
O Projeto Lixo Orgânico Zero (PLOZ) é realizado desde 2018 numa iniciativa da Prefeitura de Lages, em convênio com o CAV/Udesc, com o apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal (FSA CEF) e do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) e do Ministério do Meio Ambiente. Com ele, várias escolas e instituições reciclam, em especial o lixo orgânico, reduzindo a quantidade depositada no aterro sanitário.
Fonte: Projeto Lixo Zero
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