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Previsão

Inverno chegará mais cedo este ano

A chuva que marcou os últimos meses de 2023 também é prevista para os próximos dias em todo o estado catarinense mas, felizmente, não com a mesma intensidade.

Depois, deve ocorrer um período de melhora e volta a chover no final do mês. As informações são do engenheiro agrônomo Ronaldo Coutinho do Prado, que fez uma análise completa dos próximos meses em seu canal do Youtube. Dentre elas, a que o inverno começará mais cedo este ano. 

O mês de janeiro ainda tem a influência do fenômeno climático El Niño e portanto será mais chuvoso. Em fevereiro o fenômeno perde força. “Será um mês neutro, já que em março a influência passa a ser da La Ninã,” prevê Coutinho. 

Para ele, as primeiras ondas de frio podem ser registradas no final do mês de março, o que classificou de “frio meio doido”. Podem ocorrer geadas nos municípios mais altos da Serra Catarinense e também do Paraná. 

O problema, caso isso se confirme, é para quem fez o plantio das safras de grãos mais tarde. O frio pode atrapalhar a colheita ou até provocar quebras. Isso ocorreu em vários municípios, justamente em função do excesso de chuvas em outubro e em novembro.   

Em abril e maio, Coutinho prevê ondas de frio mais intensas, o que será bom para o turismo e também para a fruticultura. A maçã Fuji, por exemplo, precisa de 700 com temperaturas abixo dos 7,2°C para se desenvolver. 


La Niña

De acordo com o site Brasil Escola, o La Niña é um fenômeno natural que consiste no resfriamento anômalo das águas do Pacífico. Ele é responsável por chuvas fortes no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul.

La Niña é o nome dado ao fenômeno climático-oceânico caracterizado pelo resfriamento anormal das águas do oceano Pacífico.

Ele tem origem na região do Pacífico Equatorial, na zona intertropical do planeta, e provoca alterações sazonais na circulação geral da atmosfera, podendo durar de nove a 12 meses. Sua ocorrência se dá entre períodos de dois a sete anos.

Os efeitos do La Niña são sentidos em diversas localidades, como é o caso do Brasil. No país, há um aumento no volume de chuvas no Norte e Nordeste, bem como secas e temperaturas muito elevadas na região Sul.

No Centro-Oeste e Sudeste, os impactos variam. Mais recentemente, a ocorrência do La Niña provocou chuvas intensas e queda de temperatura no verão.


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