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Iniciam-se as negociações para a ampliação do presídio masculino de Lages

A ampliação do Presídio Masculino de Lages entra em pauta novamente. Pela segunda vez ainda neste ano, o prefeito Antonio Ceron recebeu em seu gabinete, na tarde desta quinta-feira (20 de maio), o Secretário de Estado da Administração Prisional Socioeducativa, Leandro Antônio Soares Lima. A reunião contou com a participação do diretor do presídio, Márcio de Oliveira, do presidente da OAB/Lages, Rodrigo Goetten de Almeida e pelos representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Lages, Dr. Afrânio Tadeu Ramos Camargo e a Dra Larissa Sandri Wojcik.

O que está preocupando as autoridades da área da segurança em Lages é a superlotação em ambos os presídios, tanto no Regional, localizado no bairro São Cristóvão, quanto no Presídio Masculino, no bairro Santa Clara, onde estão sendo abrigados praticamente o dobro da população carcerária que teriam capacidade. 

O Presídio Masculino, com capacidade para abrigar 344 presos, conta atualmente com 543 presos em regime fechado. "A unidade conta ainda com 175 presos que deveriam ter sido encaminhados para a penitenciária de São Cristóvão, mas devido à superlotação lá permaneceram aqui", conta o diretor Márcio de Oliveira. 

A proposta é ampliar o presídio em duas áreas anexas à instituição. A negociação dos terrenos, com aproximadamente 238.284 metros quadrados de extensão, será negociado através do Município. "O poder público municipal entende a necessidade de ampliação do presídio e estará à disposição para negociar o terreno e viabilizar o projeto junto ao Estado", afirma o prefeito Ceron. 

A ampliação do presídio terá capacidade para abrigar mais 600 presos. A ideia é que juntamente da obra, futuramente também possa ser implantada uma fábrica de blocos de cimento para que os presos tenham força de trabalho. 

O projeto tem um orçamento estimado em R$25 milhões. O secretário Leandro Lima se comprometeu a levar a demanda à Casa Civil e à Secretaria de Estado da Fazenda para viabilizar os recursos. "Depois de formalizar o pedido podemos iniciar o processo de licitação da empresa executora e outras providências. Nossa expectativa é de que dentro de dois anos o projeto esteja executado", afirma.

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