Conciliação oferece grande chance para ressignificar paternidade e temas de família |
Família de Ana Júlia clama por justiça
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Mauro Maciel
No dia 16 de junho de 2021, Ana Júlia Floriano, de 19 anos, foi morta com três tiros na porta do apartamento onde morava, no Centro de Lages. O principal suspeito é o ex-namorado que não teria aceitado o fim do relacionamento. De acordo com informações de vizinhos, Lucas de Oliveira invadiu o apartamento e atirou contra a jovem, que estava grávida.
"É uma dor que não passa. Nunca imaginei ser possível sentir uma dor assim," comenta a mãe de Ana Júlia, Raquel Batista. Um ano após o crime, a família da moça contratou a instalação de um outdoor na Avenida Dom Pedro II, próximo ao cruzamento com a Avenida Belizário Ramos (Carahá). Na placa, a família expressa sua saudade e indignação pelo fato do autor ainda não ter sido capturado pela polícia.
O crime ocorreu no apartamento do primeiro andar do Edifício Rio Verde, à Rua Frei Rogério, na região da Praça João Ribeiro (Catedral). O autor do feminicídio fugiu a pé e está sendo procurado pela polícia. "Não vou descansar enquanto não houver justiça," conclui Raquel, dizendo que não obtém informação plausível da polícia que investiga o caso.
Esse crime é investigado pela Delegacia de Proteção da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI). A última informação que conseguimos é que o processo investigativo para reunir provas estava praticamente concluído. É com base nessa documentação que a promotoria pode acusar o ex-namorado e levá-lo a julgamento. Na época, a ordem de prisão expedida contra ele era cautelar.
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