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Secom / Divulgação
A família de Agatha acusa profissionais do Hospital Tereza Ramos, em Lages, de negligência. Grávida, Priscila Karen Oliveira Santos foi internada com dores às 8 horas do dia 8 de agosto, Dia dos Pais. Na avaliação, os profissionais teriam dito que não estava na hora do parto e que o procedimento cirúrgico (cesariana) não era necessário. A situação se manteve por mais de um dia. Na segunda-feira, por volta das 10 horas, com muita dor e perdendo líquido, ela passou por nova avaliação. Os batimentos da pequena Agatha eram normais. Uma hora depois, a família relata que um exame apontou que o coração da criança não estava bom. Fizeram uma cesariana de emergência, entubaram e tentaram reanimar o bebê, mas ela morreu.
Carol é irmã de Priscila e a acompanhou durante o atendimento. A previsão do parto era para o dia 30 de julho. "Desde o dia 26 ela estava com dor e perdendo líquido, mas os médicos disseram que não era hora. No dia 8, finalmente ela foi internada, mas tentaram induzir o parto normal. Queriam evitar a cesariana."
Segundo Carol, quando Priscila reclamava de dor, as enfermeiras falavam que estava "fazendo barda" porque a irmã estava do lado. Priscila tomou três comprimidos para induzir o parto, mas a medicação não teria surtido efeito. O bebê era grande, tinha 3.670 gramas, o que, segundo a família, pode ter dificultado a realização do parto normal.
Para Carol, no domingo estava tudo bem com o bebê e com a mãe. Na segunda-feira (9), ao perceberem o problema, fizeram o parto e tentaram de tudo para reanimar. "Não deu mais tempo. Agatha estava morta. Foi quando desabou o mundo da Priscila, o meu, que estava ali e assisti tudo, e da família. Todos estavam ansiosos pela chegada da Agatha. Só queremos Justiça."
A família contratou uma advogada, fez boletim de ocorrência e pretende buscar seus direitos na Justiça. O caso ganhou repercussão nas redes sociais. Pedindo por justiça, uma manifestação foi realizada no dia 15 de agosto e outra é planejada para o dia 9 de setembro.
Com a palavra, o hospital _ A direção do Hospital Tereza Ramos afirma que está à disposição da família e que também, em respeito à família e ao bebê, não vai se manifestar publicamente.
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