Com mais de 80 internos, a Casa Lar Vicentino, em Lages, se mantém de convênios com o Poder Público, mas são ações beneficentes que garantem mais estrutura e qualidade de vida aos idosos.
E é com esse objetivo que voluntários, juntos à direção da instituição, estão preparando o bazar que acontece nos dias 6 e 7 de dezembro.
Acompanhe a entrevista com o tesoureiro do Lar, George De Bonna e a empresária e voluntária da ação, Aldenize Kley.
Folha_ Aldenize, eu gostaria que você falasse sobre o brechó.
Aldenize Kley_ Nosso brechó acontecerá nos dias 6 e 7 de dezembro e até lá nós estamos solicitando doações. Qualquer doação, como roupas, calçados, móveis, eletrodomésticos, utensílios, ferramentas, decoração, brinquedos, pois estamos próximo ao mês de Natal, então os brinquedos são muito bem-vindos.
Nós temos um grupo de voluntários nessa questão da arrecadação e também da organização, que a partir de agora passa a se reunir uma noite por semana aqui na Casa Lar Vicentino para organizar as doações que já temos.
O lar já tinha algumas peças e aquilo que está chegando, vamos deixar tudo organizado para que seja um grande evento.
E quem quiser doar, como faz?
As pessoas podem trazer aqui no lar. Se for algo de maior volume ou tiver alguma dificuldade em trazer, não deixe de doar por isso. É só entrar em contato conosco que faremos uma força-tarefa para buscar as doações.
George, eu gostaria que você falasse um pouco sobre o lar. Hoje, quantas pessoas são assistidas?
George De Bonna_ Nossa instituição existe há 107 anos, foi fundada em 1917, e hoje acolhemos 83 idosos, que estão distribuídos em três alas: duas femininas e uma masculina. Inclusive, a ala masculina está passando por reforma, com a construção de um prédio novo e, nesse momento, estamos fazendo a segunda etapa da reforma, que é a reestruturação do prédio antigo.
E como acontece a manutenção do lar?
O Estatuto do Idoso preconiza que a instituição pode ficar com 70% da aposentadoria de cada idoso, porém, mas esses valores são separados e utilizados para os gostos e desejos do próprio idoso.
Além disso, temos convênios com a prefeitura, no qual o município adquire o número de vagas, que são direcionadas via a Secretaria de Justiça Social.
Dispomos de emendas parlamentares, arrecadamos recursos na festa anual, estamos promovendo o bazar; teremos a grande rifa, que são mil números a 100 reais o número, e que estão sendo vendidos aqui na instituição e também pelo nosso grupo de voluntários e festeiros. São esses os formatos, além do brechó permanente e das doações da comunidade e de empresas.
E de que outras maneiras a comunidade pode contribuir com o lar?
Qualquer coisa que ela quiser doar, como medicamentos. Temos 83 idosos, e eles são usuários dos mais diversos tipos de medicamentos. O medicamento que não está vencido, mas está dentro do prazo de qualidade, pode trazer mesmo faltante na caixinha. Nós fizemos uma pré-seleção. Fraldas descartáveis, leite, utensílios dos mais diversos
Que tipo de atividades vocês desenvolvem com os idosos para que eles se sintam mais acolhidos e felizes?
A idade avançada é desfavorável no sentido de inatividade, então, promovemos atividades diversas, a exemplo da festa em comemoração aos aniversariantes do mês; temos atividades lúdicas, e artesanato. Temos assistente social e psicólogo para dar encaminhamentos e atendimentos. Nossa preocupação é mantê-los ocupados a maior parte do tempo possível.
A entrevista completa você assiste no canal do YouTube Folha da Serra.
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