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Setor agropecuário se mobiliza contra notificações do Ibama

  • Onéris Lopes/Amures

Ação teve como base a Lei da Mata Atlântica, em relação a supressão da mata nativa para o plantio de lavoura

Uma semana depois da operação do Ibama, que embargou propriedades com atividade agropecuária na Serra Catarinense, uma reunião, na tarde de terça-feira (12), no auditório da Amures com representantes dos setores público e privado deliberou pela mobilização que irá a Brasília para tentar reverter as notificações.
O prefeito de Lages, Antônio Ceron representou os demais prefeitos da Serra Catarinense na reunião e representará a Amures na comitiva que contará com deputados e senadores catarinenses na audiência nesta quarta-feira (13), com o Ministério do Meio Ambiente Joaquim Álvaro Pereira Leite, às 16 horas em Brasília.
As notificações foram baseadas na Lei da Mata Atlântica, em relação a supressão da mata nativa para o plantio de lavoura. Mas os produtores afirmam estarem respeitando o Código Florestal Estadual e Federal, com base na legislação do IMA e não poderiam ter sido notificados. Inclusive fruticultores e proprietários de florestas exóticas foram atingidos.
A imposição do Ibama afeta diretamente milhares de famílias e pode afugentar investimentos com perspectivas de geração de novos postos de trabalho e retorno econômico aos municípios.
Proprietários de lavouras da Coxilha Rica foram surpreendidos pela fiscalização do Ibama e após a audiência em Brasília, uma nova reunião deve ser realizada para avaliar as ações seguintes.
Em 2018, uma operação similar a essa, denominada “Operação Campereada”, acabou arquivada. Naquela ocasião, diversos produtores foram notificados da mesma forma, com embargos proibindo qualquer manejo nas terras.

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