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Santa Catarina tem menor taxa de desemprego do país

  • Jaqueline Nocetti/Secom

A forte geração de empregos em Santa Catarina resultou em uma queda expressiva no índice de desocupação no quarto trimestre de 2021. Dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira, 24, apontam que a taxa catarinense está em 4,3%, o que representa um recuo de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Com isso, Santa Catarina mantém o menor índice de desemprego do país. Nacionalmente, o percentual está em 11,1%.

O governador Carlos Moisés destaca que o resultado representa pleno emprego. O IBGE também confirmou que o estado tem o maior percentual de trabalhadores do setor privado com carteira assinada: 87,9%. Nacionalmente, a taxa é de 73,5%.

"Santa Catarina tem hoje a sua menor taxa de desemprego em muitos anos. Isso é fruto da resiliência do setor produtivo e da segurança jurídica para se investir aqui. O Governo do Estado tem atuado lado a lado com os empreendedores, especialmente nesse período de pandemia. O resultado do IBGE nos deixa muito felizes e temos a convicção de que veremos esse índice cair ainda mais ao longo de 2022. Nossa economia é forte e diversificada", aponta o chefe do Executivo estadual.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon, lembra que o IBGE também apontou que o estado possui a menor taxa de informalidade no mercado de trabalho. Isso garante o direito dos trabalhadores e uma maior segurança para os investidores.

"Em apenas um trimestre, tivemos um aumento de 230 mil pessoas na população ocupada. Isso representa um aumento proporcional de 6,4%. É algo muito significativo. Vale destacar também que a nossa taxa de desemprego é menos da metade da média nacional. Em Santa Catarina, nós cuidamos da saúde das pessoas e também do emprego durante essa pandemia. Isso é muito importante", diz Buligon.


Lages segue percentual do estado

Lages acompanha o percentual do estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Álvaro Mondadori, o município continua gerando novas vagas de emprego, puxando o índice de desemprego cada vez mais para baixo. Para se ter uma ideia, em 2021 a estimativa populacional do IBGE era de 157.158 pessoas. Já o estoque de pessoas empregadas com carteira assinada saltou de 39.953 em janeiro de 2020 para 41.838 em dezembro de 2021. Esses números não levam em conta os profissionais autônomos e liberais.


Taxa de informalidade avança para 40,1% no Brasil

De forma geral, com o aumento da ocupação, a informalidade também se expandiu. No ano passado, os trabalhadores informais somavam 36,6 milhões, um aumento de 9,9% frente a 2020. Isso levou a taxa de informalidade a subir de 38,3% para 40,1% nesse período. Representantes desse mercado informal, os empregados sem carteira assinada no setor privado aumentaram em 11,1% e passaram a ser 11,2 milhões de pessoas.

Mas o trabalho formal também cresceu. Entre os empregados do setor privado com carteira, houve expansão de 2,6%, chegando a 32,9 milhões de pessoas. Em 2020, essa categoria sofreu a maior queda da série histórica (-6,9%).

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