Motonáutica arrasta multidão para o lago da Marina em Abdon Batista |
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Filipe Scotti / Fiesc / Divulgação
Antes mesmo do decreto expedido pelo Governo de Santa Catarina, quarta-feira (10), com medidas restritivas contra a pandemia, o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, reforçou a defesa da manutenção da atividade produtiva, como forma de enfrentamento da pandemia. "Temos que ter a responsabilidade social de preservar a saúde das pessoas, mantendo a atividade econômica segura, preservando o emprego, a sobrevivência das empresas e a arrecadação do estado", afirmou Aguiar, durante a reunião virtual com o secretário de estado da Fazenda, Paulo Eli, e lideranças do setor produtivo, nesta quinta-feira, dia 4.
O grupo tem realizado reuniões on-line semanais para tratar de questões relacionadas à pandemia. O procurador geral do Estado, Fernando Comin, participou da atividade na semana passada. "Não há uma solução pronta; as nações têm adotado medidas empíricas, de tentativa e erro. Estamos aprendendo com o vírus e reaprendendo com as mutações dele", disse o procurador, que defendeu a necessidade de encontrar um modelo eficiente para conter a velocidade de transmissão do vírus, com o mínimo de reflexos na economia, na renda das famílias e na arrecadação do estado. A deputada estadual Ana Paula da Silva também participou da reunião.
"A contaminação não ocorre nas empresas onde são adotados protocolos de segurança e são ambientes controlados", destacou Aguiar. "É preciso conter a contaminação, evitando que as pessoas cheguem à situação de necessitar de internação em UTI", salientou, ao defender ainda outras medidas como o aumento da imunidade da população. Aguiar também destacou que o Fundo Empresarial para Reação Articulada de Santa Catarina Contra o Coronavírus (FERA/SC), que foi mobilizado pela Fiesc desde o início da pandemia, possa ser utilizado para apoiar o estado na ampliação da oferta de leitos de UTI no período mais crítico.
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