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Bob Marley: One Love

Cinebiografia do eterno Rei do Reggae é a grande estreia da semana, nos cinemas

Depois das vidas de Elton John, Freddie Mercury, Elvis Presley, Tim Maia, Ray Charles, Aretha Franklin, Johnny Cash, Cazuza, Whitney Houston, James Brown, Tina Turner e de várias outras lendas da música terem sido tema de filmes biográficos, chegou (finalmente) a vez de ícone máximo da Reggae Music ter sua vida contada no cinema, no novo longa-metragem ‘’Bob Marley: One Love’’, que está em cartaz desde segunda-feira (12).

Estrelado pelo ator Kingsley Ben-Adir (de ‘’Uma Noite em Miami’’ e ‘’Barbie’’), o filme acompanha a história de Bob Marley desde o início de sua carreira musical à frente do The Wailers, até a sua morte prematura (ocorrida em 1981), sem deixar de abordar fatos marcantes – como a faceta militante do cantor jamaicano na luta pelos direitos humanos e o período de êxodo que ele viveu em Londres, após ter sofrido uma tentativa de assassinato dentro de sua própria casa, em 1976, por motivos políticos.

Criador de hinos como ‘’Redemption Song’’, ‘’Three Little Birds’’, ‘’Get Up, Stand Up’’ e ‘’One Love (People Get Ready)’’, Bob Marley viveu por apenas 36 anos, mas isso já foi o suficiente para que ele se imortalizasse, não apenas como o maior representante da história do Reggae mundial, mas também como um símbolo de liberdade, espiritualidade, resistência negra e luta por justiça social.

Em suas letras, ele sempre pregou a paz e a união, e relacionou muitos dos problemas sociais do mundo (tais como o racismo, a miséria e as guerras) ao fenômeno do colonialismo europeu na África.

O ativismo social de Marley chegou a ser reconhecido pela ONU: o órgão concedeu ao cantor a Medalha de Paz do Terceiro Mundo, em 1978.

Tal condecoração veio pouco depois do músico ter tentado cessar a guerra civil na Jamaica, ao promover um aperto de mãos público entre os rivais políticos Michael Manley e Edward Seaga, no palco do histórico One Love Peace Concert – evento que ficou marcado, também, por contar com o primeiro show de Marley na Jamaica após o atentado de 1976.

O artista pautou a sua vida nos ideais da religião Rastafari, tendo, inclusive, morrido por se recusar a amputar seu dedo do pé para retirar um câncer de pele – uma vez que a fé em questão prega que é ‘’pecado remover qualquer parte do corpo’’ (que é visto pelos Rastafari como um ‘’templo sagrado’’).

A trajetória de Bob Marley é uma das mais curiosas e fascinantes já vividas por um artista musical. Já estava mais do que na hora do Rei do Reggae ter a sua história contada nas telas de cinema. Resta torcer para que este seja um filme que faça jus à grandiosidade da vida do artista.


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