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Política

Olivete Salmória

Obra que se arrasta há 10 anos deve ser concluída até 2023

Atendendo convocação da vereadora Suzana Duarte, o secretário de Obras, João Alberto Duarte, e o gerente de Obras, Ivonir Martinelli, estiveram na Câmara para falar a respeito do Complexo Ponte Grande. Uma das revelações do engenheiro foi de que o projeto não será executado em sua íntegra, especialmente no que diz respeito à avenida propriamente dita, ou seja, no que se refere ao asfaltamento da via e a sua urbanização. Observa que "quando o projeto foi apresentado em Brasília (na administração Renatinho) foi apresentado como um projeto de saneamento, por isso no que toca esta parte será 100% executado", explicou ele. O secretário João Alberto também esclareceu que foram licitadas as obras de pavimentação de um trecho da avenida no ano passado, mas a empresa vencedora desistiu da obra. "Em vista disso, a própria prefeitura vai executar com os recursos da municipalidade", disse João Alberto. Lembrou também que todo o mês a Caixa faz a medição do que foi executado e libera o pagamento. Não há atraso no repasse dos recursos. No que tange às obras de saneamento, estão previstas três etapas e as obras estão na altura da igreja do Bairro Santa Maria, rumo à BR-282 e até o final deste mês de maio será concluída. O trecho da 282 até a Rua 31 de Março ainda não foi iniciado. "A maior dificuldade é a retirada dos moradores ao longo deste trecho, porque são pessoas que construíram em área verde e até o processo de desapropriação é mais complicado e ainda levará um longo tempo", na informação do secretário. Esta parte do saneamento tem garantido 100% dos recursos, mas para a pavimentação, os recursos estão garantidos somente até a Av. Presidente Vargas. Os recursos previstos para a obra, R$ 24 milhões, ainda não foram gastos na sua totalidade, mas infelizmente não foi corrigido ao longo dos 10 anos da execução desta obra. Martinelli lembra que por conta da desistência da Sul Catarinense, que estava tocando a obra, até a nova licitação, se levou cerca de um ano e meio em que a execução da Ponte Grande ficou parada. Quando feita a licitação, a Caixa disse que não "era possível fazer a medição porque estaria se contrapondo a orientação do Tribunal de Contas (neste período houve uma mudança de normatizações do TCU) e, por conta disso ocorreu mais um atraso de oito meses devido a necessidade da reprogramação com a empresa vencedora." O contrato foi prorrogado até 2023 e o prefeito Ceron terá de se virar com os recursos já garantidos ( R$ 24 milhões) para concluir a obra.

"Teríamos que ter um secretário que seja um secretário da Saúde e não um secretário do Covid?"

Vereador Heron Anderson de Souza, ao criticar o trabalho realizado pelo secretário Claiton Camargo


Geverson denuncia envolvidos nos desvios de Palmeira

O ex-controlador interno da prefeitura de Palmeira, Geverson Martins Chaves, detido no início do ano passado por conta de desvios de mais de R$ 100 mil através de fraudes em notas de combustíveis, entrevistado pelo repórter Daniel Goulart (RC7) nesta semana, entregou todo o esquema fraudulento. Apenas ele foi detido no início do ano passado, quando ficou alguns meses no presídio masculino de Lages. Mas, garantiu que o dinheiro desviado com a adulteração das notas de combustíveis era rateado entre três pessoas. Uma delas é o secretário da Administração e a terceira não quis revelar, embora deixasse claro que não é efetuada nenhuma compra na prefeitura sem a assinatura da prefeita. Geverson destaca que tentou fazer uma delação premiada, mas não foi aceita. Chega a ser até irônico, uma vez que Geverson se destacou estadualmente pelo elogio feito pelo Ministério Público do Tribunal de Contas, pelo belo trabalho de controladoria das contas da prefeitura de Palmeira. Implantou toda uma normativa exemplar na prefeitura para controle das compras.


Vamos pôr os pingos nos "is"

Vereadora Katsumi Yamaguchi (PP) fez pedido de informação a respeito da ajuda que a Amures teria feito para colaborar com o sistema de atendimento ao Covid 19, já que Lages é referência para o tratamento na região. Segundo ela, é a Prefeitura de Lages que está arcando financeiramente com todo o sistema de atendimento e tratamento. Não quero aqui defender a Amures, mas pelo que sei a associação contribuiu com recursos para a instalação do Centro de triagem. Além de que é necessário considerar que, pelo fato de ser cidade polo, Lages desfruta de uma situação junto ao Ministério da Saúde que facilita algumas liberações, que não teria se atendesse apenas a população do município. O pagamento feito pelo SUS aos procedimentos não diferencia se o paciente é de Lages ou de qualquer outro município. Acho que temos de assumir a condição de cidade polo e parar de dizer que os demais municípios se servem da estrutura de Lages sem dar nada em troca. Eles não dão porque não têm e Lages arca com esta conta porque o Ministério da Saúde e o Governo do Estado consideram esta população da região para liberar os recursos e equipamentos para cá.


Vereadora Katsumi questionou a ajuda da Amures na manutenção da estrutura de atendimento

ao Covid    Foto: Nilton Wolff


A canetada do governador

E o governador Carlos Moisés cumpriu o que já havia adiantado: A deputada Carmen Zanotto só não foi a primeira demitida porque resolveu dar uma canetada e substituir de uma só vez os 14 secretários e demais contratados pela governadora interina, Daniela Reinher. Os lageanos Juliano Chiodelli e Lucas Neves, subchefe e assessor especial da Casa Civil, retornaram aos seus cargos. Carmen ficou por 40 dias no cargo de Secretária Estadual da Saúde e não teve nem tempo de dizer a que veio.


A deputada Carmen Zanotto ficou por apenas 40 dias no cargo de secretária


Novo financiamento

Um projeto de lei autorizando a prefeitura a contrair um financiamento de R$ 4,3 milhões, junto ao Banco do Brasil, para aquisição de retroescavadeiras, entrou na pauta de votação da Câmara de Vereadores na sessão desta terça-feira. O assunto foi polêmico, uma vez que além do financiamento de R$ 50 milhões, já contraído para a pavimentação de ruas, teria mais este que começará a ser pago pela próxima administração. A situação já argumentou que a compra de equipamentos novos, que geralmente vem com cinco anos de garantia, significa uma economia, porque este tipo de equipamento é muito utilizado e exige manutenção constante. Além de que também não estaria gastando com o aluguel de máquinas.


Cobrança ao ex-vereador

Rádio Clube abordou o caso da regularização fundiária das moradias dos loteamentos Bela Vista e Promorar, que em 2016 estava sendo conduzido pelo então vereador David Moro (MDB) (hoje suplente). Ele prometeu aos moradores destes loteamentos que obteria as escrituras das moradias. Recolheu a documentação e alguns moradores chegaram a pagar R$ 900,00 para custear o processo. Ele não devolveu a documentação e muito menos o dinheiro até hoje. Moro foi ouvido e argumentou que o processo não aconteceu por uma série de dificuldades e pelo fato de que a empresa que administrava estes conjuntos habitacionais, a Cohab, foi extinta no governo Colombo.


"Vai sair pela culatra"

A diretora do Hospital Santa Clara, de Otacílio Costa, Thatiany Tessarollo, informou que a dívida da unidade é hoje de R$ 5 milhões, somando o que deve aos fornecedores, Celesc e Casan e também à equipe médica. E ainda ameaçou o prefeito Fabiano que decretou a intervenção no hospital essa semana, "que o tiro vai sair pela culatra." Segundo a diretora, a intervenção foi "um golpe político do prefeito Baldessar", e ainda questiona se "é o hospital que precisa intervenção ou é a secretaria da Saúde que só fez aumentar o número de casos de Covid 19 no município".


200 multas por dia

Por incrível que pareça, segundo o diretor de Trânsito, Newton Silveira Junior, são expedidas cerca der 800 notificações por dia de veículos que estacionam e não são habilitados para a vaga na área azul. Com isso são geradas 200 multas por dia. Considerando que cada multa é de R$ 196,00, só isso levanta quase R$ 40 mil/dia (exatos R$ 39,200,00).


A festa das diárias continua

A Câmara de Vereadores de Otacílio Costa gastou R$ 49,8 mil em diárias para a realização de cursos em Florianópolis e Brasília em pleno período de pandemia. No Portal de Transparência, está registrada uma despesa no valor de R$ 58.800,00 em apenas três meses de funcionamento. Sendo que R$ 9 mil se referem às diárias a trabalho e R$ 49,8 em diárias para a realização de cursos realizados por 10 vereadores e três funcionários da casa. Os vereadores hoje recebem R$ 7 mil de vencimentos por mês.


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