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O vereador Gerson e a presidência da Câmara
O presidente da Câmara e potencial candidato a deputado estadual, Gerson dos Santos, está disposto a usar as armas que tem para negociar sua candidatura pelo PSD. Esta arma é a presidência da casa, a qual, pelo acordo, deveria renunciar em dezembro para eleger o vereador do PP, Jean Felipe. Se não tiver o apoio do partido não deverá renunciar. Fica na presidência mais um ano. Segundo o que se fala nos bastidores, o vereador e agora secretário da Assistência Social, Jean Pierre Ezequiel (PSD) deve voltar à Câmara com o propósito de assumir a direção da Casa e também começar sua campanha a deputado estadual. Mas não é só eles que têm essa pretensão. Ozair Coelho também está buscando o consenso em torno de seu nome para ser o candidato. Ao que sabemos, o prefeito Antonio Ceron quer que se cumpra o que estava acordado, e como ele é o líder inconteste do PSD, vamos ver se consegue também fazer com que se cumpra o que ele se comprometeu com Gerson. A verdade é que a corrida eleitoral do ano que vem, já irá começar pela definição da presidência da Casa. O acordo feito lá em 2020 foi de que Jean Felipe preside a casa em 2022; Aldo Freitinhas (MDB) em 2023 e Heron Anderson de Souza encerra a legislatura no comando da Câmara. Sabemos que nem os vereadores do PSD querem a permanência de Gerson na presidência, pois o acham muito intransigente. Os vereadores da base do governo, Freitinhas, Heron, Polaco, Tio Zé e Katsumi trabalham pela eleição de Jean Felipe. Já os aliados recentes, a bancada do PSL tem resistência quanto a Jean Felipe. Mas, isso poderá mudar conforme os interesses que surgirem no caminho e a cotação dos interessados. Na verdade, o panorama eleitoral pode alterar até mesmo com vista às projeções lá na frente, para 2024, na sucessão municipal. O PSD pode não ter ainda uma definição final a respeito do candidato a deputado estadual do ano que vem - a candidatura a deputado federal fica em aberto para o caso do ex-governador Colombo não conseguir emplacar a candidatura ao governo -, mas já está trabalhando o candidato à sucessão de Ceron. Com ninguém menos do que o vereador Agnelo Miranda. Esta será a aposta do PSD para 2024. Se o PP tinha esperança de elevar o seu vice-prefeito Juliano Polese à condição de candidato à majoritária, já pode se preparar que o PSD não se renderá à condição de coadjuvante no processo, assim, tão facilmente.
"Essa é uma decisão construída sem traumas para o partido e os parlamentares. O PSB precisava sinalizar para a sua militância e também à sociedade catarinense o rompimento definitivo com seu passado recente de incoerências e contradições insuperáveis do ponto de vista político. A atuação e os compromissos desses parlamentares remetem a esse passado"
O presidente estadual do PSB, Cláudio Vignatti, ao anunciar a desfiliação dos deputados estaduais Laércio Schuster e Nazareno Martins.
O risco do isolamento na política
A deputada Carmen Zanotto está fugindo dos holofotes. Suas ações estão mais voltadas à pauta nacional e suas relações em Brasília. Há quem afirme que este recolhimento tem uma forte razão. Se recolhe para estudar o cenário, avaliar as possibilidades e definir os próximos passos. Sua aliança com o senador Jorginho Mello perdeu força e, muito provavelmente, não estarão juntos no ano que vem. A não ser que não lhe reste nenhuma outra alternativa. A maior questão é que Carmen está cada vez mais sozinha. Até seu fiel escudeiro, o ex-prefeito Toni Duarte, pode não estar com ela no ano que vem. É provável que acompanhe Fernando Coruja, no PDT, e saia como candidato a deputado estadual. Dificilmente Carmen acompanhará Toni, aliando-se a Fernando Coruja, porque se distanciaram na última eleição: Chegou a gravar um programa eleitoral ao lado de Coruja, mas nunca levou ao ar. Carmen não costuma ouvir ninguém em suas decisões e se não compartilha as decisões, acaba não tendo ninguém para dividir as derrotas ou comemorar as vitórias. É, um líder não existe sem que tenha seguidores!
Carmen está um tanto distante de sua base eleitoral
analisando o cenário e avaliando as possibilidades futuras
Desfiliação do PSL
O ex-vereador João Cardoso encaminhou o pedido de desfiliação do PSL, pois não concorda com a fusão com o DEM. Cardoso não tem dado sorte com suas escolhas. Escolheu apoiar Antonio Ceron, em sua primeira eleição a prefeito, apostando que integraria o secretariado após perder a corrida à Câmara, mas não levou. O PP também lhe deu uma rasteira no apoio da campanha. Mudou-se para o PSL apostando em maior reconhecimento de sua história política e acabou caindo nos braços daqueles que eram seus adversários no passado.
Evento do ano
Casamento da filha de Costinha, Andressa, com o filho mais velho de Roberto Amaral, Carlinhos, no dia 9, foi o evento do século, dizem aqueles que lá estiveram. Entre os 400 convidados estava o governador Carlos Moisés. Circula nos bastidores que o ex-governador, Raimundo Colombo, apesar de convidado, declinou do convite depois que soube que Moisés havia garantido presença.
Hospital escola
Segundo o diretor do Hospital Tereza Ramos, Maurício Batalha, está sendo elaborado um projeto visando instalar, no 1º andar da nova ala, um Hospital Escola, em parceria com a Uniplac. Na verdade não há projeto de ocupação deste andar. Por isso, estão sendo feitos estudos de viabilidade para a instalação deste Hospital Escola. Ele também explicou que, hoje, no 5º andar funcionam cinco leitos que devem ser transferidos para outro local. Este andar também ficará liberado. Lembro que também estava prevista a transferência da Regional da Saúde para a nova ala. Na realidade, toda a ocupação do prédio foi revista. Não ocorreu conforme previsto no projeto original.
Saúde da mulher
Hoje (22), a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania) estará na Câmara de Vereadores (18h). Ela foi convidada pela Procuradoria Especial da Mulher, para falar sobre as mais recentes políticas públicas relacionadas à saúde da mulher, em mais um ato alusivo à campanha Outubro Rosa, mês de prevenção e combate ao câncer de mama e de colo de útero. A procuradoria é composta pelas vereadoras Suzana Duarte, Elaine Moraes (ambas do Cidadania) e Katsumi Yamaguchi (Progressistas).
Não é piada!
Até parece piada, mas não é: o aeroporto regional de Correio Pinto levou 20 anos para ter o seu primeiro voo e quando teve não passou do primeiro. A inauguração do aeroporto foi igual a ativação da nova ala do Hospital Tereza Ramos: foi, sem nunca ter sido. No caso do aeroporto, foi feita a maior divulgação para o início das atividades da empresa Aerosul com os voos entre Lages-Florianópolis, mas não passou do voo inaugural por falta de demanda. Aliás, essa não foi a primeira tentativa de ativação dos voos entre Lages e a Capital e todas frustradas. Qualquer empreendimento exige antes um estudo de mercado. Sem isso, foi, portanto, um ato puramente político.
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