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Economia

Mauro Maciel

Redução de IPI à Indústria fortalece toda a economia

Para estimular a retomada do crescimento econômico, o Governo Federal publicou decreto reduzindo as alíquotas do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). A medida alivia a carga tributária na produção de automóveis, eletrodomésticos da chamada linha branca - como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras - e outros produtos industrializados. O texto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, consta em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicado na semana passada.

Para se ter uma ideia do impacto da medida, a indústria automobilística prevê a venda de até 150 mil veículos, recuperando parte das perdas de 2021. Com preços menores, os veículos devem atrair mais compradores.

Para a maior parte dos produtos, a redução foi de 25%. Alguns tipos de automóveis tiveram redução menor na alíquota, de 18,5%. Produtos que contenham tabaco não tiveram redução do imposto. Por se tratar de tributo extrafiscal, de natureza regulatória, é dispensada a apresentação de medidas de compensação, como autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, ressaltou o governo.

A redução de 25% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo governo federal, é um passo importante na direção correta, avalia o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar.

"A medida traz competitividade para a indústria e começa a corrigir uma distorção brasileira, que é a excessiva tributação do setor industrial. O setor paga quase duas vezes o que a média da economia paga em impostos", avalia, lembrando que a redução também vai beneficiar o comércio, que vende os produtos da indústria. Segundo estimativas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2017, a carga tributária da indústria de transformação foi equivalente a 46,2% do PIB desse setor, enquanto a média da economia está em 25,2%.

Na avaliação da CNI, a mudança tributária poderá reduzir os preços dos produtos industriais, com benefícios para os consumidores e para o controle da inflação, que está elevada em todo o mundo em função da pandemia e que poderá subir ainda mais com a crise envolvendo Rússia e Ucrânia. Os produtos industriais representam 23,3% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).


Secom / Divulgação/


"É importante lembrar que a atividade industrial tem forte efeito multiplicador, movimentando os demais setores econômicos, como a agricultura, o comércio, os transportes e outros serviços. Assim, quando a indústria ganha competitividade, ela ajuda toda a economia a crescer."

Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc


Datas_ Passado o Carnaval, que não teve desfiles ou festas, o Comércio volta suas atenções para datas consideradas excelentes para vendas. A primeira é ainda este mês, o Dia Internacional da Mulher. Essa é só para aquecer, porque depois vem a Páscoa e o Dia das Mães. Cada empreendimento tem sua estratégia para atrair clientes, vender e espantar de vez a crise que surgiu com a pandemia.


CDL_ A entidade realizou a primeira Rodada de Negócios do ano, uma forma de fortalecer o networking entre os associados da CDL. Para o presidente Zulmiro Clann, "o intuito do encontro é unir a classe empresarial, conhecer suas necessidades e trazer o associado na nossa entidade, para que conheça e possa usufruir de todos os benefícios disponíveis.


Guerra_ A situação do conflito envolvendo Rússia e Ucrânia demanda cautela, prudência e um acompanhamento muito atento dos desdobramentos. A análise foi feita pelo presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. Ele entende que há um risco iminente de elevação dos custos logísticos e de frete, impactando o comércio exterior de Santa Catarina e do Brasil, especialmente para insumos industriais importados dos dois países.


Guerra 2_ O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri, analisa as consequências para os mercados de grãos e fertilizantes e como isso impacta diretamente o Brasil. Para ele, a situação é complicada, já que o Brasil importa grande parte dos insumos utilizados na agricultura e de mercados afetados pelo conflito.


Internacionalização_ A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e a consultoria global Centro para Inovação, Excelência e Liderança (IXL Center), com sede nos EUA, firmaram parceria para a promoção da internacionalização da indústria catarinense. O propósito da cooperação é ampliar a presença de Santa Catarina no mercado global. Serão realizadas ações conjuntas como missões comerciais, seminários, workshops e capacitações.


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