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Cotidiano

Carla Reche

Déjà vu

É só chover acima da média para que o velho problema retorne. As áreas mais afetadas pelos alagamentos sabemos quais são de cor e salteado. O problema é que só se dão conta disso quando a chuva chega e contabiliza mais estragos. O Rio Carahá enche, transborda, invade casas, escolas... A água baixa e fica o rastro causado pelo assoreamento e pelo lixo que continua sendo jogado por muitos que escolheram o rio, que corta a cidade, como depósito. Resolver o problema, dizem os entendidos, requer recursos de grande porte e é um processo demorado. Mas se ninguém tomar coragem, se ninguém se arriscar num começo, nada vai mudar. Enquanto isso medidas paliativas vão sendo tomadas até que surja alguém com aquela vontade enorme, com aquele amor sem tamanho pela cidade e mude pra valer a imagem de um rio que serve como despejo de esgotos e que vem ganhando mídia devido a quantidade de veículos que acabam dentro dele.



A biomédica e especialista em harmonização facial, Ana Claudia Wawginiak,

(@dra.anawawginiak) anda dando umas dicas bem bacanas no seu Instagram

sobre os cuidados com a pele, colágeno, botox, o uso correto do bioestimulador.

Enfim, mostra que entende, e muito bem, sobre esses e outros tantos assuntos

relacionados a sua profissão. O campeirismo é outra paixão da Claudia que, nas

horas de folga, troca o jaleco e as agulhas pelo campo e pelos cavalos.


Sangria 1

Dia desses, assistindo a um filme indiano baseado numa história real, fiquei imaginando como é viver em um país onde apenas 13 % das mulheres usam absorvente higiênico. Pad Man (Homem Absorvente) é uma comédia e drama produzido em 2018 e que foi inspirado na vida do ativista social Arunachalam Muruganantham. Ele inventou uma máquina que fabrica absorventes higiênicos baratos para mulheres da zona rural da Índia. Através de toda a sua luta e dificuldades, Arunachalam conseguiu mudar mentalidades e figurou entre as 100 personalidades mais influentes do mundo em 2014, de acordo com a revista Time.


Sangria 2

O filme me deixou, por dias, pensando na situação daquelas mulheres largadas à própria sorte. Mas a situação exposta aí não é exclusividade da Índia, não. Aqui mesmo no Brasil existem quatro milhões de mulheres que não possuem condições financeiras para comprar absorvente. A maioria dessas mulheres é formada por adolescentes que deixam, até mesmo, de ir à escola quando menstruam. São 26% de meninas brasileiras que vivem este drama. Tentem se imaginar usando jornal, pedaços de pano ou folhas de árvores no lugar de um absorvente. Tentou? Complicado né. Na Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado, tramita sugestão que propõe a distribuição de absorventes para quem não tem condições de comprá-los (fonte: Agência Senado). A pobreza menstrual nos mostrando o quanto estamos atrasados e o tamanho que é a desigualdade social em nosso país.


No ritmo

Katsumi Yamaguchi vem usando e abusando das redes sociais. A vereadora tem aproveitado os espaços oferecidos gratuitamente para mandar seu recado aos eleitores. No Instagram, então, tem tirado de letra. Lá no @katsumilages você pode conferir a forma divertida encontrada pela vereadora para prestar contas do trabalho que vem realizando no legislativo lageano.


Katsumi anda agitando as redes sociais



Em recente entrevista à rádio Clube, o médico psiquiatra Ederson Bettoni falou sobre "solidão

crônica e suas consequências". Bettoni também já foi destaque nesta coluna, quando na

oportunidade destacou o aumento do número de pessoas que têm procurado ajuda psiquiatra

para tratar sequelas causadas pela Covid, como a depressão e a ansiedade.


Curtas

*A inauguração do Mercado Público Municipal já tem data marcada. Abre novamente suas portas durante a semana em que Lages vai comemorar 255 anos de fundação. Assim que novembro chegar.


*Sim, é preciso comemorar e muito. Esta semana equipe do hospital Tereza Ramos festejou a saída da UTI do último paciente internado devido a Covid. Dos 16 leitos que foram disponibilizados para o atendimento de infectados pelo vírus, nove deles serão desativados.


*Olha só que bacana. Agentes do projeto Amar estão organizando a terceira edição do projeto Livros que alimentam (de 24 a 26 de setembro), no salão paroquial da Igreja do Rosário/Coral. Durante os três dias, leitor (a) pode levar um quilo de alimento e/ou um brinquedo até o local e trocar por livros literários dos mais variados gêneros.


*Iniciativa dessa galera do bem é para ajudar no combate à fome e alegrar a criançada com suas doações. Então vamos lá, pois, quando a gente estende a mão nossa alma fica bem mais leve. P.S.: Caso você tenha livros e queira doar para a turma do projeto Amar, basta levar até a paróquia do Rosário. Combinado?!


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