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Joinville

Linguiça de marreco e cuca, de Brusque, em mais uma etapa do projeto de gastronomia cultural

Você já experimentou linguiça de marreco com molho de cerveja preta? E conhece a cuca brusquense de farofa? São as iguarias selecionadas para compor a oitava etapa do projeto cultural que, desde janeiro, vem mergulhando no universo da gastronomia originária de países como Alemanha, Suíça e Áustria, e apurando suas adaptações ao paladar brasileiro.

Equipe técnica do projeto nascido em Joinville já visitou sete cidades com marcada colonização germânica – além de Joinville, circulou por estabelecimentos de Campo Alegre, Corupá, Jaraguá do Sul, Blumenau, Schroeder e Timbó. Até junho, dez cidades serão contempladas. A visita a Brusque está marcada para os dias 7 e 8 de maio.

Um ingrediente de cada prato fará parte do mapeamento ilustrado da cadeia produtiva, para identificar onde, como e por quem é elaborado. Toda a pesquisa será divulgada em site próprio, além do lançamento de um livro (impresso e digital) reunindo histórias e curiosidades recolhidas entre os produtores e de um documentário.

Cuca (do alemão, kuchen, que significa bolo) é doce com identidade germânica, e a de Brusque segue rigorosamente a receita tradicional – também no formato, redondo.

A versão escolhida pelos consultores a partir da análise da cadeia produtiva é encontrada na Panificadora Zen, a mais antiga em atividade no município, fundada há 70 anos, e até hoje com gestão familiar.

A predileção dos brusquenses pelo doce inspirou o Festival Nacional da Cuca, que chega à 11ª edição entre 13 e 14 de julho. O ponto alto é um concurso que propõe aos participantes o resgate das raízes alemãs no preparo da iguaria.

O outro estabelecimento contemplado em Brusque é o Schmitt Buffet e Eventos, responsável há dez anos pelo preparo das comidas típicas servidas na Fenarreco, uma das festas mais tradicionais do circuito de outubro em Santa Catarina.

O prato selecionado é a linguiça de marreco (do alemão, enterwurst) com molho de cerveja preta, que é produzida artesanalmente no próprio restaurante, de acordo com os padrões da charcutaria de referência germânica.

A linguiça é fornecida pela Kiave, agroindústria familiar que se desenvolveu para atender à grande demanda de aves para o preparo do marreco recheado em toda a região do Vale do Itajaí.

Também em Brusque, a equipe vai conhecer a produção da Zehn Bier, utilizada no preparo da linguiça de marreco com molho de cerveja preta.


Sobre o projeto
“Saberes e Fazeres da Gastronomia Germânica – uma Abordagem Territorializada” é um projeto realizado pela Agência Cultural AqueleTrio, por meio do Programa de Incentivo à Cultura, o PIC, do Governo do Estado de Santa Catarina, aprovado pela Fundação Catarinense de Cultura, e conta com o apoio de Hotel Tannenhof e o incentivo de Havan, Urbano Alimentos, Ciser e Celesc.

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