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Tradicionalismo

Bia Melo

REVOLUÇÃO FARROUPILHA

Isolamento da província esteve na origem da revolução

Em 1835, ano em que começou a Revolução Farroupilha, uma província do Rio Grande do Sul, ainda, muito pouco povoada. Com não mais que 400 mil habitantes tinha sua população concentrada na região da Depressão Central e no Litoral, com poucos núcleos habitacionais na zona de Cima da Serra e nas Missões, e com a Campanha ocupada principalmente por estâncias de gado.

Existiam, então, quatorze municípios: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo, Santo Antônio da Patrulha, Cachoeira do Sul, Pelotas, Piratini, Alegrete, Caçapava do Sul, São José do Norte, Triunfo, Jaguarão, São Borja e Cruz Alta. Entre eles, três se destacavam: Porto Alegre, capital da província; o porto de Rio Grande, por onde se faz a maior parte das transações comerciais; e Pelotas, onde prosperava a manufatura do charque.

As comunicações eram bastante precárias. Em 1823, o charqueador Gonçalves Chaves, em seu livro "Memórias Ecônomo-Políticas", dizia que não existia uma só ponte em toda a província. A principal forma de transporte de cargas eram como carroças, que enfrentam caminhos intransitáveis ??durante os períodos de chuva. Isto resultava em um grande isolamento de regiões, como uma área da fronteira com o Uruguai e Argentina que, tendo dificuldades de se comunicar com o litoral, canalizava sua produção de charque para o porto de Montevidéu.

Também se utilizam os rios, como o Taquari, Jacuí e Caí, através dos quais se estabelecem a comunicação com Porto Alegre e, desta cidade, com o porto de Rio Grande. Em 1832 houve um progresso na navegação fluvial, com a introdução de barcos a vapor. Mas a inovação, que tornava o transporte bem mais rápido do que o feito pelos veleiros, foi prejudicada pela Revolução Farroupilha, ficando quase que totalmente estagnada até o seu término.

Apesar do isolamento da província, e das diferentes zonas dentro dela, grande parte dos produtos usados ??no Rio Grande era importada, pois, como nas demais regiões do país, uma indústria nacional era praticamente inexistente. Vinham do exterior fósforos, vassouras, pregos, sapatos etc. As classes mais abastadas podem encontrar tecidos e acessórios vindos da Europa. O Rio Grande, por sua vez, exportava charque - principalmente para as demais províncias -, e couros, para o exterior.

O isolamento poderia dar a falsa impressão de uma província pacata, com uma vida quase parada. Isto, porém, não é verdadeiro.

Os gaúchos, durante o século passado, tiveram que lutar ferozmente com os espanhóis para garantir suas terras e, mesmo no início do século XIX, ainda enfrentavam problemas de fronteira, o último dos quais - antes da Revolução Farroupilha - tinha a guerra pela libertação do Uruguai, que tinha permanecido ocupado pelo Brasil entre 1817 e 1825.

Fonte: Lígia Gomes Carneiro


A jovem empreendedora da cidade de Urubici, Jennifer Molina, divulgando

sua marca no Rodeio do CTG Campestre Catarinense. Um clique da equipe

que era só alegria. Sara Kuster, Nicole Kuster, Sandra Molina, Milena

Bitencourt e Sofia Duarte.


A retomada do rodeio do CTG Campestre Catarinense, de Urubici, foi

coroada de muito sucesso e teve a participação de mais de 130 equipes.

O CTG os Araganos, de Lages, conquistou o 1 ° lugar no laço equipe Força Alta.

Parabéns aos laçadores Clóvis Cruz, Leonardo Cruz, Lago Schmuller e Junior Córdova.


Um registro da prendinha, Julia Fabre Arruda, do CTG Mangueira Velha de

Santa Isabel - São Joaquim, que conquistou o 2 ° Lugar no laço Vaca Parada,

no rodeio do Campestre Catarinense em Urubici.

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