<
logo RCN
Tradicionalismo

Bia Melo

Revolução farroupilha

Descontentamento com o controle alfandegário

Na região de fronteira do Rio Grande, política e economia se misturavam. Ao lado da participação dos brasileiros nas questões uruguaias, havia o problema do controle alfandegário, especialmente do gado. Os charqueadores da região de Pelotas - que dependiam do gado gaúcho - defendiam um rígido controle, pois não queriam que as reses daqui sentiam para o Uruguai. Os estancieiros, por sua vez, queriam o livre trânsito.

Em 1824, foram criados postos aduaneiros na fronteira, para controlar ou recolher o quinto real, imposto de 640 réis sobre cada animal e os dízimos cobrados sobre couro, charque, sebo e gordura. Com a guerra de 1825 a 1828, pela independência uruguaia do domínio brasileiro, o funcionamento avançado foi interrompido. Após a guerra, como a situação econômica da província não era muito boa, foi proibido o fluxo de gado para o Uruguai.

Em 1830, foram adotadas novas medidas. Entre elas, um imposto de 15% sobre todas as propriedades entradas no Império, inclusive o gado uruguaio. Isso não agradava a ninguém: aos charqueadores porque não queriam que o gado saísse, mas não tinha objeção a que entrasse. Aos estancieiros, porque queriam que o gado saísse e entrasse a seu bel-prazer. Impasses Diante de tantos, continuava o contrabando de gado.

No ano seguinte (1831), o governo instalou quatro postos fiscais para o recebimento do dízimo (taxa de 2% sobre o gado a ser transportado para o Uruguai), do quinto sobre o couro e de 15% sobre toda a mercadoria importada do Uruguai , incluindo o gado.

Essa última taxa era a que mais irritava os estancieiros, e viria a ser extinta em 1835. Além disso, o gado de raça não podia deixar a província, sem autorização especial. O do Uruguai tinha que pagar, lá, 800 réis em moeda de prata por cabeça. Isso fez intensificar o contrabando e o descontentamento.

Fonte: Lígia Gomes Carneiro


Tropeiros de Lages e de Colombo, no Paraná, realizaram

uma cavalgada no último final de semana. A saída foi no

Bairro Tributo com café tropeiro, seguido do almoço no

Refúgio do Lago. na Localidade de Pedras Brancas, e pouso

na Fazenda da Chapada, no município de Painel.


Osni Proença participou da cavalgada, aproveitando

o contato com a natureza


Um registro do amigo Wilson, com sua alegria contagiante



Cavaleiros de Colombo (PR) desfrutaram das belezas

da Serra catarinense


Bia Melo Anterior

Bia Melo

Bia Melo Próximo

Bia Melo

Deixe seu comentário