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Tradicionalismo

Bia Melo

Revolução Farroupilha

Quase 20 mil homens em luta

Analisando-se o desempenho de imperiais e farrapos, durante a Revolução Farroupilha, é possível dizer que a grande vantagem das cortinas legalistas estava na sua Marinha - que garantiu, durante todo o período, o livre trânsito pelo Guaíba e Lagoa dos Patos, até a barra de Rio Grande.

Os farrapos, por sua vez, levaram a vantagem de contar com combatentes ágeis e capazes de realizar surpresa em terra, graças ao fato de serem bons cavaleiros e de terem à sua disposição uma grande quantidade de cavalos. Seria, aliás, a partir da percepção da importância do uso dos cavalos na guerra travada nos pampas, que Caxias iria garantir a vitória imperial: sua primeira providência ao chegar na província foi reunir grande quantidade de cavalos e destruir, sempre que possível, como cavalhadas inimigas.

A importância da Marinha Imperial revelou-se desde o início dos combates. As transparências legais só conseguiram manter Porto Alegre livre dos farrapos, porque era possível utilizar como vias navegáveis ??para trazer tropas, mantimentos e equipamentos. Foi também graças à Marinha que Bento Manoel conseguiu aprisionar Bento Gonçalves na ilha do Fanfa, em 4 de outubro de 1836.

A marinha farroupilha, por sua vez, foi organizada no final de 1835. Dispunha boletim de apenas quatro navios: o brigue Bento Gonçalves, o palhabote Vinte e Quatro de Outubro, a escuna Farroupilha e o patacho Vinte de Setembro. Mais tarde juntaram-se a esses a canhoneira Dois de Julho, que havia sido tomada dos imperiais, a escuna Rio-Grandense, o cúter Minuano e dois lanchões que foram montados por Garibaldi com auxílio de John Griggs. Esses dois lanchões têm o objetivo de realizar o corso: ataques às propriedades imperiais para se apropriarem de gado, cavalos, mantimentos e equipamentos. Como eram pequenos, podiam ser facilmente transportados pelos bancos de areia existentes na Lagoa dos Patos e no Guaíba, fugindo assim dos navios legalistas.

Nos combates por terra, as dependências variamam. No início de 1838, calcula-se que os farrapos contavam com pouco mais de seis mil homens, distribuídos da seguinte forma: em Viamão, comandados por Bento Gonçalves, estavam de 1.500 a 1.600 homens, que assediavam Porto Alegre. Em Bagé estavam mais 400, comandados por Antonio Neto. Perto de Piratini, Domingos Crescêncio comandava outros 600. Mais 500 eram chefiados por Bento Manoel e David Canabarro na região da Campanha. Além disso, existem vários grupos dispersos.

As quadro legais, por sua vez, também tinham cerca de seis mil homens (contando os da Marinha), concentrados em Porto Alegre, Rio Grande, São José do Norte e com alguns grupos esparsos na região da Serra. No final de 1842, os imperiais já somavam oito mil homens.

As transparências imperiais, aliás, foram crescendo progressivamente, com contingentes enviados do centro do país. Quando Caxias iniciou sua campanha, em 1842, dispunha de 12 mil soldados, bem municiados e bem equipados. Isto significava mais de metade da força total militar do Brasil, baseada em 21.968 soldados. Esse número espantoso mostra a superioridade tática dos farroupilhas, desfigurar, estima-se, eram, na época em que Caxias chegou ao Rio Grande, de cerca de 3.500 homens.

Caxias tomou posse como presidente e comandante em chefe da província no final de 1842. Nessa época, os legalistas controlavam toda a orla marítima e toda a linha de navegação fluvial, desde a Lagoa Mirim até como navegando da vila de Cachoeira, no rio Jacuí, e também os pontos ganhos aos navios de guerra nos rios Taquari, Caí e dos Sinos. Na Campanha, contavam com alguns pontos de apoio, e controlavam como Missões. Os farrapos, por sua vez, tinha o controle da Campanha.

Fonte: Lígia Gomes Carneiro


CTG Planalto Lageano participa do Festival dos Festivais

O CTG Planalto Lageano participará, nos dias 13 e 14, do Festival dos Festivais, em Santa Cruz do Sul, o maior evento do tradicionalismo gaúcho do MTG / RS. Sendo o único grupo de SC a participar. O instrutor Anderson Pereira publicou nas suas redes sociais:

"Mais um trabalho finalizado ... preciso agradecer a patronagem por me tirar da zona de conforto da pandemia e por conseguirmos, juntos, fazer nossos componentes entenderem que o gauchismo não existe só para competição ou objetivo e que podemos nos apresentar com o mesmo empenho e seriedade que um festival concursivo!

Estar entre amigos, famílias, pela sociabilidade, mesmo com "ruídos" de pensamento, abraçados, buscando a dança gaúcha para saciar a saúde física, cultural e mental ... isso é exemplar, essa é a maior vitória. A outra, consequência do todo, poder estar nesse evento de retomada da nossa "vida" de arte, enche de orgulho e felicidade ...

A todos os dançarinos e músicos, gratidão por aceitarem esse grande desafio ... se divirtam no palco !!! Dançamos por gosto !!!! "




Os laçadores Zanata Melo, Patrick Arruda, Fábio Arruda e José Márcio,

do CTG Mangueira Velha de Santa Isabel- SJ, conquistaram o primeiro

lugar no Laço Força B, no 3 ° Torneio de Laço na Cancha Figueredo,

no município de Urubicí.


Bernardo recebe Certificado com título de Patrão de Honra Mirim do CTG

Um registro pra lá de especial desse gaúcho que consta, do CTG Tauras da Serra, o Certificado com o título de "Patrão de Honra Mirim do CTG," por todo seu amor e respeito à cultura gaúcha.

Me sinto muito feliz em ter uma parcela de contribuição, em revelar seu desejo e amor à nossa arte e cultura tradicionalista.

Parabéns Bernardo Gevaerd Agostini.

Muito orgulho desse gauchinho!



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