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Concurso estadual

Queijo de Correia Pinto é Medalha de Ouro

A Keylex Alimentos participou com oito variedades de queijos no 2º concurso de Queijos Artesanais de Santa Catarina e foi premiada em cinco categorias.

Foram duas medalhas de bronze, duas de prata e uma de ouro, essa última com o Queijo Fresco Colonial. Com sede em Correia Pinto, na Serra Catarinense, a empresa foi um dos destaques do evento realizado no dia 6 deste mês, em Rio do Sul, numa promoção da Epagri em parceria com a Associação dos Municípios do Vale do Itajaí (Amavi) e Universidade do Alto Vale do Itajaí (Unidavi).  

Participaram 175 queijos de 50 queijarias de todas as regiões de Santa Catarina. 32 receberam a medalha Prata (notas entre 8 e 8,9) e 51 a de Bronze (notas entre 7 e 7,9).

A próxima edição do concurso será em Videira, em 2026. “É com muita satisfação que recebemos esses prêmios. Nossa luta é diária para apresentar nossos produtos, cada vez para mais clientes e, as medalhas ajudam muito na visibilidade e materialização que o produto é de boa qualidade,” avalia Alex Buratto.

Foi da fusão de seu nome com o da sua esposa, Keyla, que surgiu o nome Keylex Alimentos. Alex comenta que sua queijaria está certificada desde 2020, mas ele produz queijos, no mínimo, há duas décadas, desde que estudou no Colégio Agrícola Caetano Costa, em São José do Cerrito (Cedup). 

A receita para a produção de queijos é segredo de família, que Alex aprendeu com a sua mãe. A família tem propriedade na área rural e produzir queijos faz parte da rotina. Atualmente, a empresa processa, em média, três mil litros de leite por mês e possui 20 tipos de queijo com Selo Arte, certificação que permite a venda em todo o território nacional. 

Queijos autorais

O concurso abriu inscrições para quatro tipos de queijos: coloniais, tradicionais, autorais e os tipos (parmesão, serrano, etc). Os jurados avaliaram os seguintes critérios: aparência geral (casca, massa, textura, composição total), aroma (casca, massa, composição total, possíveis defeitos), textura (elasticidade, cremosidade, granulosidade, untuosidade), sabor (sensação, intensidade, possíveis defeitos) e adequação ao estilo da categorial na qual o queijo está inscrito.

Patrícia Schonz, professora de tecnologia de alimentos do IFSC campus de São Miguel do Oeste, coordenou a equipe de jurados. Ela ficou impressionada com a variedade e o diferencial dos queijos participantes do concurso.

“Recebemos muitos queijos autorais, que ainda recebem o nome de colonial, mas que apresentam características únicas da região de produção. São queijos com tamanhos, gostos e texturas diferentes de um colonial. Os produtores catarinenses são muito criativos e contam com produtos de excelente qualidade”, diz ela.

De acordo com o presidente da Epagri, Dirceu Leite, por meio do concurso a Epagri dá oportunidade aos pequenos empreendimentos mostrarem todo o potencial dos queijos que produzem, bem como a qualidade. “Os queijos catarinenses são diferenciados e com certeza alcançarão novos mercados a partir da premiação”, diz ele.

Vitrine para os queijos catarinenses

Conforme Telma Tatiana Köene, coordenadora Estadual do Programa Gestão de Negócios e Mercados da Epagri, o concurso é uma grande vitrine para os queijos artesanais de Santa Catarina.

“O concurso apresenta o queijo catarinense para o mundo. Os que ganham medalha atraem consumidores e estimulam o turismo rural na região. Os que não recebem premiação têm oportunidade de qualificar a produção, pois recebem orientações da banca sobre todos os critérios avaliados, com recomendações dos pontos a melhorar”, explica ela.

Fotos Keylex / Divulgação


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