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Câmara Lages

CPI da Semasa toma o depoimento de Elizeu Mattos

  • Bruno Heiderscheidt /Câmara Lages

O ex-prefeito e o relator Jair Júnior tiveram discussões durante a sessão

A oitiva com o ex-prefeito de Lages se deu na tarde de terça-feira (13). A Comissão Parlamentar de Inquérito busca elucidar dúvidas referentes às denúncias de supostas irregularidades em contratos da Secretaria de Águas e Saneamento (Semasa) com empresas prestadoras de serviços e mão de obra terceirizados.

A convocação de Elizeu Mattos se deu pelo fato de problemas recorrentes na época em que ele foi o mandatário do município. O depoimento do ex-prefeito de Lages foi marcado por discussões entre ele e o relatora da CPI, vereador Jair Júnior.

Após as explanações iniciais por parte do presidente da CPI, vereador Heron Souza (PSD), a palavra foi dada ao relator Jair Junior (Podemos). Os questionamentos iniciais foram com relação à administração do aterro sanitário, aditivos financeiros e o rompimento do contrato com a empresa ESA Engenharia Construções Projetos e Tecnologia Sanitária e Ambiental LTDA.

“O aterro virou um lixão. A empresa desistiu de administrar o aterro por incapacidade, chamamos a segunda colocada da licitação, tudo acompanhado pela Secretaria de Meio Ambiente e o Ministério Público”, falou Elizeu.

A relatoria também apresentou números referentes aos aditivos contratuais. Segundo o depoente, os reajustes seguiram os índices estabelecidos. “Não é o prefeito que os estabelece, eles são fixados no processo licitatório. Se existem erros, eles devem ser apresentados ao Tribunal de Contas”, argumentou ele.

Questionado sobre os fatos da “Operação Águas Limpas”, que o afastaram do cargo de prefeito em 2014, ele declarou que “as delações não provaram nada contra mim. Tudo foi suposição, não existe nas 22 mil folhas do processo uma única prova contra minha pessoa, seja foto, dinheiro, interceptação telefônica. Não há nada”.

Foi cedida a palavra aos demais componentes da CPI para suas indagações. Katsumi Yamaguchi (Progressistas) perguntou sobre o consórcio Águas da Serra, a capacidade técnica da empresa Viaplan e da contratação emergencial. O ex-prefeito apontou que tudo foi auditado. “Os serviços prestados foram bons. Quanto ao contrato, o Tribunal de Contas auditou e aprovou”, disse ele.

Ao término da audiência, foi dada a oportunidade a Elizeu de fazer as suas considerações por dez minutos. Nesta quarta-feira (14), às 14h, será ouvido o ex-prefeito e governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo.

 
Acompanhe na íntegra a oitiva de Elizeu Mattos: Oitiva


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