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Confederação Nacional da Indústria

Empresa de Timbó é finalista em três categorias no Prêmio Nacional de Inovação

Saiba o que embasou a indicação do cinquentenário grupo industrial, com forte atuação no mercado automotivo

Apenas duas das 12 catarinenses indicadas ao 8º Prêmio Nacional de Inovação (PNI) se classificaram como finalistas em três categorias – uma delas é a holding CHRISTAL, de Timbó. O principal reconhecimento brasileiro dirigido à inovação na indústria, oferecido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sebrae, recebeu, neste ano, mais de 3 mil inscrições de casos. Os vencedores serão anunciados em São Paulo no dia 26 de setembro (o evento terá transmissão on-line). Na reta final do ranking, a CHRISTAL foi pré-selecionada nas categorias “inovação em processos de negócios”, “inovação para a sustentabilidade” e “gestão da inovação”.
Com história de 50 anos, a CHRISTAL congrega cinco marcas – RUDOLPH, RUFIX, rup!, USITIM e Movai – e tem forte atuação como provedora do mercado automotivo, entre outros segmentos. Recentemente, concluiu a digitalização dos processos industriais na planta da RUDOLPH, com aporte do Programa Finep 2030 Empresarial, reunindo investimentos de R$ 3 milhões. O grupo tem envolvido seus times em um movimento de transformação cultural que é entendido pelos gestores como uma jornada de reinvenção das operações. “Nossa transformação, com o desenvolvimento de uma arquitetura organizacional voltada à evolução dos negócios, busca habilitar esse salto”, sublinha o CEO Alex Marson.
Um passo relevante, também em 2022, foi a criação da rup!, unidade focada na identificação de novas oportunidades de colaboração e alianças estratégicas, abrindo as portas do grupo para o ecossistema da inovação e as cadeias industriais, como uma plataforma que integra pessoas, marcas e negócios. Em síntese, a missão da unidade, segundo Marson, é a construção de pontes para a chamada neoindustrialização, conceito que se distingue da reindustrialização ao sugerir uma retomada das atividades industriais com base em novos paradigmas. “O diferencial competitivo das organizações está cada vez mais baseado em múltiplos capitais; a neoindustrialização considera o esgotamento dos recursos naturais e pode gerar condições para que a indústria brasileira desenvolva vantagens comparativas sustentáveis”, explica Marson. “O futuro dos negócios é humano e regenerativo.”
O executivo menciona outras ações que compõem a cultura da inovação na CHRISTAL, como a parceria com atores do ecossistema de inovação (Finep, Senai, Embrapii e ABDI, entre outros), a implementação de modelos inovadores de negócio para as unidades do grupo e a criação da Movai, empresa dedicada ao desenvolvimento de produtos para o setor industrial. No mesmo contexto, um ponto alto foi o início das operações da solução de planejamento de sistemas complexos de produção em tempo real, apoiado por inteligência artificial, desenvolvido junto à Fundação Certi e a PPI Multitask, do grupo WEG.


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