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Infraestrutura

Duplicação da BR-282 pode ter início daqui a dois anos

  • Ricardo Saporiti/Oeste Mais

A notícia é boa e o trabalho deve ser realizado a muitas mãos para que o sonho da duplicação da BR-282 possa virar realidade. Empresários catarinenses ligados às associações empresariais associadas à Facisc discutiram, terça-feira, 18/4, com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) as prioridades para a duplicação da BR-282 entre os municípios de Lages e Paraíso, no Oeste Catarinense. Da reunião saíram todos com uma missão: fazer um documento que contenha as prioridades para trabalhar com os pontos mais críticos e trabalhar juntos para a realização.
Se tudo ocorrer como esperado, a obra deve estar pronta até 2035. O superintendente do DNIT, Allyson Rodrigo de Andrade explicou que o projeto deve ser licitado ainda neste primeiro semestre. “É um projeto longo de 1.400 dias, com custo de R$ 38 milhões e demorará quatro anos para ser realizado o projeto executivo. Daqui a dois anos podemos começar a ter obras em alguns lotes”, explicou Allyson. Após o projeto pronto, inicia uma nova fase, que é a de ir atrás de recursos para a execução da obra.
O vice-presidente Regional do Extremo Oeste da Facisc, Maikel Frey, vice-presidente do Oeste da Facisc, Milvo Zancanaro, o presidente da Acic Chapecó, Lenoir Broch, diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Jorge Luis de Lima, e as consultoras Márcia Tonet e Aline Ghisi participaram da reunião que também falou de outras obras, inclusive da BR-470, importante rodovia que interdependente da 282.
As lideranças presentes na reunião chegaram a um consenso em relação ao ponto mais crítico que é o trevo do Irani, no entroncamento das BRs 282 e 153. Atualmente a BR-282 tem obras de manutenção em diversos pontos para a realização de melhorias e revitalização que vão aliviando os gargalos.
O próximo passo é avaliar junto com as associações e entidades os pontos mais necessários. “Vamos formatar um documento com as informações sobre a duplicação com os trechos mais importantes”, explica Zancanaro.
Segundo o presidente da Acic Chapecó, Lenoir Brochi, muitas são as prioridade. “Como está tudo atrasado, tudo é emergência”. Pinhalzinho e o Trevo no Irani são os pontos considerados mais críticos, depois será Maravilha. Brochi ainda afirma que a BR 470 é tão importante para o Oeste quanto para as outras regiões. “A nossa produção precisa ser escoada pela 470”.
Jorge Luis de Lima, diretor executivo do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) destacou o que estado precisa. “Precisamos ter uma rodovia duplicada do oeste ao litoral, levar o que produzimos aos portos e ter uma estrada tranquila para o motorista transitar”.

Fonte: RCN Online


Trecho entre Lages e Florianópolis terá terceiras faixas

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) lançou o projeto BR-282 + Segura e Eficiente. A iniciativa propõe um conjunto de obras, estimada em R$ 192,9 milhões, para melhorar a segurança e a fluidez do trecho que vai de Lages a Florianópolis. Entre as propostas estão a implantação de 68,9 km de faixas adicionais em locais onde ocorrem as ultrapassagens mais perigosas; readequações em interseções; relocações de sarjetas de drenagens e reforço da sinalização.

“A cada dois dias ocorre um acidente grave, por vezes com mortes”, disse o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “Precisamos resolver rapidamente essa questão sob a ótica humanitária e também para melhorar a fluidez, a competitividade e atividade turística no estado”, salientou.

“Trabalhamos intensamente pela melhoria da infraestrutura de Santa Catarina. É um fator determinante para que tenhamos mais competitividade da indústria e da economia”, acrescentou Aguiar, destacando que Santa Catarina enfrenta sérios problemas de infraestrutura, que têm impactado o custo logístico. “Compete à sociedade organizada, como está sendo feito nesta oportunidade, discutir os problemas e apresentar sugestões para que se possa mitigar os efeitos e acelerar a solução dos problemas das rodovias”, afirmou.

A implantação das terceiras faixas é considerada a alternativa mais viável para melhorar a segurança e a fluidez do trânsito, já que não se tem recursos para a duplicação. Em eventos distintos, os deputados estaduais Marcius Machado e Lucas Neves e a deputada federal Carmen Zanotto se comprometeram em viabilizar a obra. 


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