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32ª Festa Nacional do Pinhão foi de reencontro

  • Mauro Maciel

O fechamento dos portões do Parque do Conta Dinheiro, nas primeiras horas da madrugada de segunda-feira, simbolicamente marca o encerramento da 32ª edição da Festa Nacional do Pinhão, que se iniciou em 3 de junho com o Recanto do Pinhão. Hoje, sexta-feira, já é possível fazer um balanço do evento que arrastou multidões para prestigiar o tradicionalismo das Sapecada Regional e da Sapecada da Canção Nativa, os talentos locais e os shows nacionais. Depois de dois anos sem o evento, nitidamente a população ansiava por mais uma edição.

"A nossa avaliação tem um aspecto mais emocional, que tudo de prático que fizemos, acredito. Sem clichês, a pandemia atrapalhou muitas coisas e aumentou a nossa ansiedade com relação ao Recanto do Pinhão Aracy Paim, a escolha de Rainha e Princesas e as Sapecadas da Canção Nativa e da Serra Catarinense, ou seja, a festa como um todo," afirma Gilberto Ronconi, superintendente da Fundação Cultural de Lages, que responde também como presidente da Comissão Organizadora da festa.

Para ele, as pessoas demonstraram que estavam com saudades em participar da festa, que se tornou uma das maiores do Sul do Brasil. "Porém, o contato com as pessoas, os turistas, mas principalmente a nossa comunidade foi o que nos deixou mais felizes. Rever o povo no Recanto, reencontrar amigos, cantar nas Sapecadas e nos shows nacionais, mexeu com muitos sentimentos, pois estávamos com muita saudade de tudo isso."

Ronconi conclui dizendo que "o coração do lageano é muito mais feliz com Sapecadas, o Parque e os shows, com os nossos músicos no Recanto do Pinhão Aracy Paim, com o nosso artesanato, as entidades beneficentes e tudo mais. Não dá para imaginar Lages sem Festa do Pinhão, nunca mais."


Clima colaborou

As atividades no Recanto do Pinhão começaram em 3 de junho e chegaram a ser paralisadas em função da chuva forte. Já a programação no Parque de Exposições, a partir do dia 9, foi favorecida com o clima. O início da festa culminou com a chegada de uma massa de ar polar que derrubou as temperaturas.Fez muito frio, geou, mas não choveu.

Para hoje, há previsão de chuva, já que uma frente fria avança do Rio Grande do Sul em direção ao nosso estado. Mas os dois últimos dias de festa, sábado e domingo, serão com frio e tempo seco.

Será uma das edições da festa que terá um clima mais regular e da forma que o serrano e turista apreciam, frio, mas sem chuva.


O tradicionalismo das Sapecadas

Após dois anos sem a realização de um dos maiores festivais de música nativista do sul do país, devido ao período crítico da pandemia da Covid-19, a 28ª Sapecada da Canção Nativa teve a sua grande final terça-feira (14). Subiram ao Palco Nativista, da 32ª Festa Nacional do Pinhão, 16 composições. Já era madrugada de quarta-feira (15) quando foi divulgado o resultado final do evento.

Uma novidade deste ano, da Sapecada da Canção Nativa, a pedido dos jurados, foi o prêmio Revelação para o músico: Dudi Marafigo. Este novo quesito fará parte, nos próximos anos, da premiação das Sapecadas da Canção. O coordenador da Sapecada da Canção Nativa, Mário Arruda, também foi homenageado no ato de premiação pelo trabalho desenvolvido na organização dos festivais.

O primeiro lugar ficou com a composição Revisitando. A letra é de Marcio Nunes Correa e Eduardo Munõz, música de Cícero Camargo e a interpretação de Marcelo Oliveira.

Já na Sapecada da Serra Catarinense a grande vencedora foi "Parapeito" com letra de Adriano Alves, música de Daniel Silva e Gabriel Maculan. Daniel Silva foi também quem interpretou a composição no palco.

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