Olivete Salmória vence 25º Prêmio Adjori de Jornalismo, na categoria ‘Coluna’ |
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Onéris Lopes/Amures
Discutir a cadeia produtiva da truticultura em todas as suas etapas, desde o planejamento de produção até a comercialização, foi o objetivo de reunião na tarde dessa terça-feira (03), no auditório da Amures com diversas entidades ligadas ao setor.
A proposta liderada pelo Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – Cisama, objetiva o uso da estrutura do Campo Experimental de Piscicultura da Serra Catarinense (Cepisc), em Painel.
Uma Câmara Temática da Truticultura foi montada com participação de diversas entidades para traçar um plano de ação com vistas a retomada e o fortalecimento da atividade.
A reunião com participação virtual do Secretário Executivo de Estado de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, contou com representantes de entidades como Epagri, Udesc/Lages, produtores, indústria de processamento de peixes e Amures.
A Câmara Temática deverá demandar aos futuros gestores municipais e as áreas afins do Estado, tanto para pesquisa quanto para atividades relacionadas as condições de criação, qualidade da água, alimentação, controle de doenças e comercialização. O pesquisador da Epagri, Silvano Garcia, apresentou um diagnóstico inédito da truticultura em Santa Catarina.
“Aplicamos um questionário com 132 perguntas para saber a real necessidade do setor. Agora sabemos as principais demandas da truticultura e em cima disso, é que traçaremos um plano de ação”, explicou Silvano Garcia.
Responsável pela área do Cepisc, o Cisama conseguiu através de processo de cessão de uso junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a ocupação daquela área que estava abandonada.
Um dos primeiros passos foi discutir um plano de gestão do local, com participação de diversas entidades públicas e privadas.
Agora através da Câmara Temática, o desafio será reestruturar a cadeia produtiva da truticultura com participação da pesquisa, extensão, produtores, indústria e das unidades que efetivamente comercializam o salmonídeo.
A organização do setor prevê etapas como a produção de alevinos, fase de crescimento (engorda), rastreamento e controle de qualidade, abate e processamento e inclusive, a comercialização.
O que é evidente é que a truticultura é uma atividade amplamente viável na Serra Catarinense e que além da carne, gera subprodutos que podem ser aproveitados para agregar valor ao processo. E essas metas passam a ser perseguidas pelas entidades que integram a Câmara Temática.
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