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Política

Olivete Salmória

“Carmen só sai do governo se desejar”, diz Jorginho

Circulou na imprensa estadual a informação de que a secretária estadual da Saúde, Carmen Zanotto, teria resolvido “esticar” sua permanência na pasta. A informação anterior era que deveria deixar o governo nesta reforma administrativa pretendida pelo governador Jorginho Mello, na virada do ano, visando preparar-se para a campanha a prefeita no ano que vem. Segundo esta fonte (SC em Pauta), ela teria adiado a saída na tentativa de fazer mais algumas entregas antes de deixar o posto. “Fontes ligadas ao governo relatam que Carmen dedicou muito tempo para a pauta da Enfermagem, esquecendo das prioridades da Saúde”. O resultado é que não teria feito uma entrega de destaque e sua próxima missão é concorrer à prefeitura de Lages para ajudar nas pretensões de reeleição de Jorginho. Na verdade, diz a fonte, mataria dois coelhos: o PL teria uma candidata forte para assumir a prefeitura e não se indisporia com ela (já que ambos têm uma forte relação de amizade), “porque seu desempenho estaria aquém do esperado. São muitas as queixas de seus subordinados que vão desde a excessiva centralização das ações (não ouve ninguém), lenta na tomada de decisões e não desvia seu foco da política. Se, como deputada, sobram elogios de seu desempenho; como secretária, ao contrário, sobram críticas. Era previsto esta cobrança, porque a saúde é uma área complicada. Carmen não precisava passar por este desgaste mas, mesmo assim, insistiu em assumir a pasta. Diante da circulação de tais críticas, o governador se apressou em defendê-la, publicando nas suas redes sociais que “ela é a melhor secretária da saúde nos últimos 30 anos em SC: séria, técnica, conhece como ninguém a saúde pública, já credenciou serviços junto ao Ministério da Saúde, credenciamentos feitos por Hospitais do Estado sem sucesso há mais de 20 anos”. E mais: “Só sai do governo, se desejar. É hoje a liderança mais forte para ser prefeita de Lages. É também uma liderança Estadual reconhecida e respeitada”. O governador não disse nenhuma inverdade quanto às promessas políticas. Torcemos para que continue sendo uma liderança forte no campo político e bom desempenho como deputada. É o que realmente Lages precisa: um representante em Brasília. É muito mais importante para o município ela lá, do que aqui na prefeitura. Tendo dinheiro em caixa e vontade de trabalhar, qualquer um pode administrar bem uma cidade.

 

“Fui convidado pelo governo atual da Argentina para acompanhar a posse, como governador de Santa Catarina. Uma viagem onde, se possível, vou tratar de alguns negócios entre o nosso estado e a Argentina, como a questão do leite e de uma série de produtos que o país vizinho compra da gente. Todas as despesas da viagem, desde passagem até hospedagem, serão por minha conta. Nós precisamos preservar a boa relação e o desejo que a Argentina consiga superar todas as dificuldades econômicas que enfrenta. Lá, quero também reforçar o convite para que os argentinos venham para Santa Catarina durante a estação verão para movimentar o turismo e a nossa economia”

Palavras do governador Jorginho Mello, ao passar o comando do estado a vice-governadora Marilisa Boehm, para ir à posse do presidente Milei.

 

Milei recebeu uma placa de Jorginho

O governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL) foi o único governador brasileiro recebido pelo novo presidente da Argentina, Javier Milei, na véspera da posse, no último sábado, em Buenos Aires. Durante o encontro, Jorginho aproveitou para brincar com o novo presidente e lhe entregou uma placa escrita: “Javier Milei: também eleito presidente de Canasvieiras”, fazendo menção ao fato de que a capital catarinense recebe uma grande quantidade de argentinos. Ao receber a placa, Milei deu algumas risadas e afirmou que conhece e já esteve também na praia de Canasvieiras.

Jorginho fez referência a quantidade de argentinos que frequentam a praia de Canasvieiras

 

Comissionados

Realmente, como diz o vereador Jair Júnior, é uma bomba que estourou na Câmara. O prefeito Ceron mandou para aprovação do legislativo um projeto em que aumenta de 295 para 410 o número de comissionados na administração municipal. São 115 a mais do que tem hoje e o impacto financeiro é de R$ 490 mil/mês. Não podemos esquecer que ano que vem tem eleições municipais e será preciso garantir os cabos eleitorais para tocar a campanha.

 

Será possível?

Um motorista estava parado em uma sinaleira. O veículo que estava à frente apagou e voltou, batendo na dianteira do seu carro. O que estava atrás, imaginando que o fluxo seguiria, também arrancou colidindo na traseira do seu carro. Ou seja, virou um sanduíche entre os dois. O motorista procurou as imagens da câmera de videomonitoramento, uma vez que precisava de provas do incidente. Imagina qual foi a surpresa ao saber que não havia imagens. E sabe por quê? A informação que recebeu foi de que a grande parte – especialmente as últimas instaladas – dos locais onde têm equipamentos de videomonitoramento não têm câmeras.

 

Ajuda

Sabemos que os médicos cubanos que participam do programa Mais Médico recebem apenas uma parte de seus vencimentos, conforme o acerto dos governos. Eles ficam com uma pequena parte dos vencimentos e o restante vai para o governo cubano. Lages está recebendo mais de 30 médicos pelo programa e, para ajudar estes profissionais, o prefeito Ceron mandou para a Câmara um projeto visando fornecer auxílio financeiro para a alimentação dos mesmos.

 

Iluminação

A empresa contratada para cuidar da iluminação pública começou a atuar nesta semana. Desde agosto a prefeitura estava tentando licitar este serviço, mas somente agora foi possível concluir. Por causa disso há muito o que fazer para colocar em dia o trabalho. Levará ainda algum tempo para atender todos os pontos que precisam de manutenção.

 

No PL

O prefeito de Bom Jardim da Serra, Pedro Ostetto, foi eleito pelo PSD e agora decidiu trocar de partido para ficar alinhado ao governo estadual. Foi para o PL de Jorginho Mello. E ele não esconde que a razão é uma só: garantir mais recursos para o município. Ele entende que este alinhamento político é  importante para participar do bolo de recursos do estado. É bastante comum a troca de partido entre os prefeitos eleitos por outras siglas que não aquela que está no governo. Foi assim no governo Raimundo Colombo e também no governo Carlos Moisés. O que tem de novidade aqui é que a troca ocorreu praticamente no final de mandato. Portanto, temos agora cinco prefeitos do PL na Serra: João Cidinei da Silva (Anita); Marquinhos (Painel); Fernanda Córdova (Palmeira); Dirceu da Silva (Cerrito) e Pedro Ostetto (Bom Jardim).

 

Decoração

Com relação ao Natal Felicidade, é de se perguntar porque não se faz como antigamente: se recicla o material usado no ano anterior e só se contrata para complementar a decoração.

Hoje, ao que parece, a prefeitura contrata a decoração, paga um valor bem alto e, terminado o período, a empresa retira e leva embora. Ou colocam no lixo?

 

Cidade deprimida

Como diz o prefeito de Chapecó, João Rodrigues “não existe cidadão ou empresário que invista em uma cidade deprimida”. É o caso de Lages, por isso as pessoas estão, até mesmo indo embora.

 

Estão cansados

Tenho de concordar com o comunicador Adilson Oliveira: “tem secretário que já está muito cansado e deveria ir para casa descansar”. Somente uns dois ou três trabalham.  Só discordo que sejam apenas os secretários que estão cansados. O prefeito e o vice também parecem estar de saco cheio de administrar a cidade. E o povo também está cansado de esperar por alguma coisa a mais desta administração.


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