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Política

Olivete Salmória

A polêmica sobre a denominação do aeroporto

A decisão de trocar a palavra Planalto para Serra Catarinense no nome do Aeroporto Regional foi de consenso por parte das lideranças da região já há algum tempo, mas somente agora o deputado estadual Lucas Neves decidiu oficializar, através de projeto de lei protocolado na Assembleia, o nome de Aeroporto Regional da Serra Catarinense, excluindo o nome da cidade. Contudo, ele cometeu um equívoco ao redigir a matéria. Isso porque, hoje no letreiro instalado na fachada consta “Aeroporto Regional do Planalto Serrano- Correia Pinto”. Mas, não é este o seu nome oficial que foi aprovado pela Assembleia. O aeroporto é uma obra que pertence ao governo do estado e como tal a sua denominação tem de passar pela Assembleia. E desde 2015 leva este nome: Aeroporto Regional de Correia Pinto - Ricardo Sell Wagner.  Portanto, o nome que está lá estampado no aeroporto não é o aprovado pela Assembleia oficialmente e nem o citado pelo deputado Lucas no documento que tramita no legislativo, pois oficialmente nem consta a palavra Planalto. Em função da matéria protocolada pelo deputado Lucas, a população de Correia Pinto reagiu e chamou o deputado Marcius Machado para uma audiência Pública, na última segunda-feira, visando discutir o assunto, uma vez que não admite que, ficando em seu território, o aeroporto deixe de levar o nome da cidade como é o caso de todos os demais espalhados pelo país. “Ficou bem claro que o projeto está errado ao tirar o nome do município. Sou a favor de dar ênfase para a Serra Catarinense, que compreende os 18 municípios, mas não deveríamos tirar o nome de Correia Pinto”, observou o deputado. Em consenso com os moradores e vereadores, ficou estabelecido que a denominação deve ser:  Aeroporto Regional da Serra Catarinense - Correia Pinto. Acho mais que justo que assim seja. Isso sem contar que simplesmente as lideranças pensantes do município decidiram “desomemagear” o seu idealizador e grande batalhador pela sua realização que foi o piloto Ricardo Sell Wagner. Isso já foi bastante constrangedor e continuamos produzindo fatos, no mínimo desnecessários.  Pois, nada impedia que, fosse trocado apenas a palavra Planalto, na fachada da edificação como nome fantasia, sem que se produzisse matéria equivocada e geradora de polêmica.

 

“Vamos lutar e unir esforços para conseguir colocar tudo em dia o mais rápido possível, para que as pessoas consigam voltar para as suas casas e seguir a vida. Tivemos grandes prejuízos na parte de infraestrutura, por isso este decreto é tão importante, para captar os recursos necessários e realizar as obras de revitalização”

Prefeito Antonio Ceron, ao decretar situação de emergência para Lages em função das chuvas do final de semana.

 

União Brasil sinaliza apoio à Carmen

Os partidos já começam a se movimentar para se aproximar dos possíveis candidatos a prefeito nas eleições do ano que vem, alinhavando alianças. As lideranças do Podemos foram as primeiras a fazerem isso. Mesmo, o deputado Lucas Neves tem sido visto em eventos e audiências com o governador Jorginho Mello (PL) numa clara demonstração do desejo de parceria eleitoral, embora ele tenha sido o principal representante do governo Carlos Moisés na Serra. Em função disso, na semana passada, o presidente local do União Brasil, o ex-vereador Samuel Ramos, que compôs a chapa com a deputada Carmen Zanotto como candidato a vice-prefeito, postou fotos para marcar território e lembrar que não será apenas um aliado de última hora, visto que é cada vez mais reconhecida a pretensão do Cidadania de disputar novamente a prefeitura de Lages, tendo como candidata a deputada Carmen. A candidatura de Carmen à prefeitura de Lages é de interesse do governador, já pensando em sua reeleição.

Samuel postou fotos com o governador e com Carmen, sinalizando o desejo de compor aliança com o PL e Cidadania na eleição municipal do ano que vem

 

O destino do dinheiro da Cosip

Em recente entrevista, o secretário da Administração e Fazenda, Alexandre Martins, informou o que não foi levantado durante a audiência pública para discutir a arrecadação da Cosip, na Câmara de Vereadores. Segundo Martins, a prefeitura arrecada mensalmente R$ 2 milhões apenas com esta taxa de iluminação pública, que é cobrada sob o nome de contribuição. Mas, que de contribuição nada tem, visto que é uma taxa obrigatória cujo valor varia conforme o consumo de cada um dos contribuintes. Ressalva-se que a cobrança da Cosip é feita através de fatura da Celesc. Isto é, a Celesc recolhe e repassa os valores para a prefeitura, mas somente depois de deduzir os valores do consumo de energia da iluminação pública. Os R$ 2 milhões que vão para a prefeitura é um valor líquido. Ele é usado para cobrir os gastos com a manutenção da rede: reposição de lâmpadas, etc.... E, ainda, segundo Martins, a prefeitura pode ainda utilizar até 30% deste valor em outras áreas de atividades da prefeitura. Significa dizer que pode ser usado até para o pagamento da folha dos servidores. A audiência Pública realizada na Câmara não conseguiu levantar estas informações tão importantes, portanto, não serviu sequer para esclarecer os contribuintes quanto aos valores arrecadados e a sua destinação.

 

Cozinha Comunitária

O vereador Éder Santos (União Brasil) está solicitando emenda ao deputado federal Daniel Freitas para a implantação de mais cozinhas comunitárias no município de Lages (já existe uma no Bairro Guarujá que atende diariamente cerca de 100 pessoas), desta vez no Bairro Centenário. Vários vereadores já trabalharam para a instalação desta cozinha em Lages, mas até agora, nenhum deles teve êxito.

 

Reprovável

Segundo informação de alguns vereadores, o comportamento do presidente da Câmara na sessão em que foi feita a leitura do pedido de cassação do vereador Jair Júnior, foi reprovável. Ele não justificou a razão de não levar à votação. Questionado pela vereadora Elaine de Moraes, disse apenas que estava seguindo a resolução, mas a própria resolução determina que o presidente tem cinco dias para submeter o pedido ao crivo dos vereadores. Foi por esta razão que parte da plateia se revoltou e a direção da casa chamou a segurança para conter o tumulto. Este fato desencadeou até uma tentativa de abaixo-assinado pedindo a cassação do próprio presidente da Câmara.

 

Intervenção

O Hospital Santa Clara – Sociedade Beneficente Dom Daniel Hostin -, de Otacílio Costa, está sob intervenção desde 6 de maio de 2021. Administrado pela interventora, Beatriz Mesquita, já conseguiu pagar boa parte das dívidas que as levaram a essa situação. Dos quase R$ 7 milhões de dívidas, já conseguiu pagar a metade, restando ainda R$ 3,49 milhões.

 

Apoio do vereador

Quando chamei atenção porque o vereador Leandro do Amendoim (PL) estava vendendo morangos na sinaleira, no sábado, quando a chuva forte estava castigando os moradores de parte da cidade com as cheias, teve alguém que veio em sua defesa dizendo que não seria papel do vereador atender a população nesta situação. Creio que esta pessoa está redondamente equivocada. O vereador tem de acompanhar a comunidade que representa, não para fazer obras, como alguns querem fazer, mas para sentir os problemas vividos pela população e buscar solução, cobrando de quem compete a realização de obras e ações. O vereador não tem de “fazer” as obras, mas tem de saber que obras a cidade precisa e cobrar das autoridades competentes para que as façam.

 

Recordista

Temos de admitir que o vereador Leandro do Amendoim (PL) é o que mais matéria apresenta na Câmara de Vereadores. É recordista na produção de moções, requerimentos, indicações, etc... São dezenas a cada semana. Embora, muitas delas sejam questionáveis e em outras tantas tente legislar sobre o já legislado.

 

Eleição nas escolas

O deputado Marquito (Psol) vai apresentar um projeto visando sustar o decreto estadual que regulamenta a realização das eleições para diretor de escola estaduais. De acordo com Marquito, a normativa contém dispositivos que poderiam limitar a participação da comunidade escolar no processo e o seu caráter democrático. Ele citou a determinação de que o pleito aconteça em dia de semana e durante o horário escolar, e ainda que, nos casos em que um dos candidatos não receba 50% dos votos mais um, o diretor da unidade seja escolhido por indicação do governador do Estado. “A realidade nos mostrará que o governador vai indicar mais de 90% das direções escolares”, disse ele.

 


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