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Política

Olivete Salmória

PSD de Lages saiu muito mal destas eleições!

Esta semana, o vereador Gerson dos Santos entrou com dois requerimentos. Um deles querendo saber se a prefeitura tem algum convênio vigente com o Museu Malinverni Filho e o outro sobre as atividades do Programa Porteira Adentro, sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Agricultura. Sobre esse último, ele diz que “atualmente as reclamações são tantas que parece que não estamos tendo programa nem da porteira pra dentro, nem da porteira pra fora”. Parece estranho para quem já foi líder deste mesmo governo fazer estes questionamentos, pois em ambos os casos está cobrando ações do executivo, administrado por seu partido: o PSD. Ele sabe que o Museu Malinverni está em vias de fechar suas portas por falta de apoio para sua manutenção. O ex-governador Raimundo Colombo prometeu ajudar e não o fez, e agora a prefeitura também virou as constas para o problema. No segundo caso, o programa Porteira Adentro tem como proposta atender o produtor rural com serviços de infraestrutura básica dentro de sua propriedade. O vereador Ozair Coelho, o Polaco, se orgulha em dizer que foi ele que tocou tal projeto enquanto diretor da Secretaria da Agricultura. Com estes dois requerimentos, o vereador Gerson está tentando dar o troco porque foi preterido dentro do partido nestas eleições. Primeiro, não recebeu o apoio da administração à sua candidatura a deputado estadual e depois ganhou um adversário dentro da própria sigla, ao lançar dois candidatos a deputado estadual em Lages: ele e o também o vereador Polaco. E ambos se queixam de que foram preteridos pela cúpula do PSD que tentou trazer candidato de fora para levar os votos que poderiam ir para ambos. Nem o candidato de fora levou montante significativo de votos: teve pouco mais de 3 mil. Resultado: Polaco fez 9.719 votos (sendo que destes, apenas 5.437 em Lages) e Gerson apenas 3.265 votos (2.778 em Lages). Nenhum deles foi eleito e o partido não conseguiu eleger representante da Serra. Preferiu ficar sem, do que apostar em um candidato de Lages com chance de se eleger. Vemos que, as vaidades, as picuinhas, os projetos pessoais vêm em primeiro lugar em detrimento de uma cidade, de uma região. O prefeito Antonio Ceron, já estaria – como dizia Jânio Quadros – “pendurando as chuteiras” na política e sequer se preocupou em fazer um sucessor. Ao que parece, sequer se ocupou da campanha daquele que parece ser o candidato do PSD a prefeito nas próximas eleições daqui a dois anos, o também vereador Agnelo Miranda. Muitos comissionados da administração trabalharam para candidatos de fora. Tanto que, como candidato a deputado federal pelo PSD, Agnelo fez míseros 2.446 votos em Lages, de um total de 3.288.

 

“Tenho acompanhado as dificuldades enfrentadas pelos profissionais e usuários do Samu, precisamos melhorar a estrutura e a segurança para atender os pacientes e dar melhores condições de trabalho para aqueles que no dia a dia enfrentam situações de emergência e urgência”

Deputada federal Carmen Zanotto, ao entregar novas ambulâncias em Otacílio Costa e em Campo Belo do Sul

  

Grande Florianópolis elegeu Mário Motta

“Foram 41 mil votos na Grande Florianópolis e o restante em todo o estado, demonstrando a construção de uma vida com coerência e ponderação como eu sempre procurei viver com a isenção do jornalismo”, explicou o deputado estadual eleito pelo PSD, Mário Motta, que por 36 anos foi apresentador de telejornal da Globo. Ele recebeu 56.363 votos, foi o mais votado do seu partido, sendo que pouco mais de 3 mil votos foram de lageanos. Ele disse que já esperava “uma resposta da população de Santa Catarina, com quem convivo há mais de 40 anos na televisão e no rádio”. Essa é a sua primeira experiência política após deixar a TV.

Mário diz que já esperava uma resposta da população de SC, por causa de seu trabalho na TV


Carmen recebe troféu pelas ações durante a pandemia

Carmen desenvolveu ações que incluíram a busca por respiradores e medicamentos

 

Prudência

Jorginho Mello, candidato do PL ao governo, avisou que, antes da eleição no dia 30 deste mês, não autoriza especulações para a composição do secretariado de um eventual futuro governo. A ideia do “já ganhou” incomoda a campanha do candidato do PL, que teme uma repercussão negativa junto ao eleitor, prudência que vem em boa hora.

 

Derrotados

Seis ex-secretários escalados pelo governo para a disputa a deputado estadual foram derrotados pelas urnas. São eles: Renê Menezes (Santur), Edilene Steinwandter (Epagri), Leandro Lima (Sistema Prisional), André Motta Ribeiro (Saúde), Luciano Buligon (Desenvolvimento Econômico) e Tiago Silva (Procon). A derrota acachapante acaba por refletir o desempenho do próprio governador Moisés da Silva, que não chegou ao segundo turno.

 

Negociação

Soube que há um grupo interessado em tocar o Teatro Marajoara e já estaria fechando acordo com os herdeiros de Mário Pintado, visando mantê-lo aberto ao público. Este grupo pretende alugar o espaço e trocar ele mesmo a casa de espetáculos.

 

Mais 50 milhões

O secretário da Administração e Fazenda, Antônio Arruda, perdeu a paciência durante entrevista na Rádio Clube, com a presença das duas vereadoras Suzana Duarte e Elaine Morais, para falar a respeito da aprovação de mais um empréstimo da prefeitura de R$ 50 milhões, aprovado há duas semanas pela Câmara. Destaca-se que esse projeto de autorização do empréstimo foi retirado pelo prefeito Ceron da Câmara antes das eleições e devolvido após as eleições, quando foi aprovado com apenas cinco votos contra, todos da oposição. Vereadores como Tio Zé e Nei Casa Nossa votaram a favor. As vereadoras argumentaram que este é o segundo empréstimo de R$ 50 milhões que a prefeitura fez, com o objetivo de pavimentar as ruas. Contudo, muitas obras já autorizadas e com a ordem de serviço entregue, não andam. E outras tantas ainda estão aguardando a pavimentação. Arruda observou que Lages conta com 2 mil ruas sem pavimento e que não é apenas em quatro anos que conseguirão resolver o problema. Ele simplesmente não deixou as vereadoras falarem, se atravessando toda a vez em que ambas tentavam se explicar.

 

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