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Política

Olivete Salmória

A Serra pode ganhar uma nova unidade hospitalar

Há pelo menos 12 anos, o Hospital São José, em Bocaina do Sul, foi interditado pela Vigilância Sanitária. Esta semana, o deputado Marcius Machado (PL) lançou o desafio junto à comunidade de Bocaina do Sul, visando à reativação do Hospital São José, que já foi referência no atendimento psiquiátrico na região e ali eram atendidos pacientes de vários locais do estado. Hoje, somente o hospital de Santa Cecília oferece essa especialidade. O hospital foi fechado pela vigilância sanitária, em função de várias denúncias relativas ao seu funcionamento e a falta de estrutura adequada. Na época, o governador Raimundo Colombo até tinha prometido investir na unidade para a reforma e aquisição de equipamentos. Mas, foi fechado dias depois do convênio ser anunciado. Durante a administração de Luiz Schmuler, o médico Valmir Luciano Martins, que era o vice-prefeito, tentou recuperá-lo, promovendo uma campanha para começar a reforma pelo telhado da unidade. A comunidade doou várias vacas – recebeu mais de 100 – e com a venda destes animais foi refeito o telhado. Mas o prédio precisava muito mais do que isso para reabrir suas portas. Foi feita, inclusive, uma tentativa para que o governo estadual assumisse para reativá-lo como Hospital Psiquiátrico. Até mesmo um grupo de médicos de Lages ensaiou isso. Mas, havia ainda um obstáculo: o hospital era de propriedade da Mitra Diocesana de Lages, que não tinha interesse na sua reativação. Foi colocado à venda, e no final da administração, há quatro anos, a prefeitura acabou adquirindo o imóvel, mas lhe faltava dinheiro e condições para fazer os investimentos necessários. Segundo estimativa de Marcius, a reforma total deverá custar de R$ 3 milhões a 5 milhões. “Fora os equipamentos hospitalares”, destacou. A ideia é iniciar a reforma pela parte externa e depois ir avançando até colocá-lo em condições de retomar o atendimento. O deputado promete destinar recursos de suas emendas. A ideia é que o hospital volte a abrir as portas e atenda emergência, urgências, obstetrícia e psiquiatria. Obviamente que se a Secretária da Saúde, Carmen Zanotto quiser, poderá contribuir também como deputada, canalizando os recursos de suas emendas e também recursos do orçamento do estado. Contudo, tem pouco tempo para isso, visto que em abril já deverá se desincompatibilizar para concorrer à prefeitura de Lages. Com isso, ela perderá a oportunidade de prestar um grande serviço à região, reativando este hospital.

 

“Vamos fazer esse hospital voltar a ter vida”, declarou o deputado em visita a estrutura,  juntamente com o prefeito Duduca e secretários municipais. Até o fim do ano, o Governo do Estado deve pagar os R$ 300 mil das emendas impositivas do deputado Marcius, que serão usadas para a reforma externa. “E para o ano que vem, fica o compromisso que vou indicar mais recursos para o hospital”

Deputado estadual, Marcius Machado (PL), ao dar início a uma campanha pela reativação do Hospital São José, de Bocaina do Sul, fechado há cerca de 12 anos

 

Três serranos no diretório estadual do MDB

No último domingo (25), o MDB realizou sua convenção estadual, em Florianópolis. No novo diretório estão três lageanos: o ex-prefeito e pré-candidato a prefeito Elizeu Mattos, o presidente do diretório local, Pedro Freitas e o coordenador regional do partido, Juarez Mattos. Segundo os emedebistas, isso demonstra a importância das lideranças da Serra dentro do partido”.

Os três serranos que compõem o diretório estadual do MDB, em companhia do ex-governador Eduardo Pinho Moreira

 

Odila se despediu do Legislativo

Na última terça-feira, a suplente de vereadora, Odila Waldrich, (Progressista) que vinha ocupando uma cadeira no Legislativo Lageano desde o começo do ano passado, disse adeus a função. Na semana que vem já estará de volta à Câmara o titular Álvaro Mondadori (Joinha). Ele deixou a Secretaria do Desenvolvimento Econômico que ocupava desde o início deste administração de Ceron, porque deverá tentar a reeleição. Apenas antecipou sua desincompatibilização. Na secretaria, foi substituído por Nilson Cruz, que já havia composto o secretariado de Ceron como superintendente da Fundação de esportes.

Odila recebeu o carinho dos demais vereadores da situação ao se despedir da Câmara, na terça-feira

 

Lucas está preparando os candidatos do Podemos

O deputado estadual Lucas Neves (Podemos) deu início, no último sábado, a um projeto voltado para as Eleições Municipais. O evento denominado de “Seleção do Lucas” contou com mais de 100 participantes e tem como objetivo preparar os pré-candidatos a vereador e prefeito de diversas localidades da Serra e Meio-Oeste Catarinense. Ele entende como fundamental prepará-los para assumir tais cargos.  “Formar candidatos comprometidos em promover mudanças positivas. Tenho certeza que nossa ‘Seleção’ estará pronta, não apenas para disputar, mas para vencer e, consequentemente, transformar positivamente nossa região”, afirmou Neves.

 

“Desova”

A vereadora Suzana Duarte levou à Câmara uma narrativa para evidenciar que a questão das pessoas em situação de rua, em Lages, precisa ser tratada de forma conjunta, com os demais municípios. Conta ela que, “na semana do dia 20/02, algumas pessoas desceram na rodoviária de Lages e não sabiam onde estavam, foram questionadas como chegaram ali, afirmaram que vieram de Porto Alegre com passagem comprada até ali. A grosso modo, nos parece que o município de Porto Alegre, para livrar-se de seus moradores em situação de rua, encaminhou para o primeiro município após divisa com o estado do Rio Grande do Sul.” Isso justificou a sua Moção Legislativa, no sentido de que temos que tratar o problema conjuntamente, através das associações e federação dos municípios, para evitar que os mesmos tentem resolver seus problemas “desovando” estas pessoas nas cidades vizinhas. "É preciso proporcionar uma saída desta situação, dando dignidade para essas pessoas e parar de fingir que elas não existem. No caso dos imigrantes, temos que trabalhar conjuntamente com Estados e a União, para juntos termos uma política clara sobre o tema, saber como tratar estes estrangeiros em situação de rua”, alertou a vereadora.

 

Feira

Vereador Ênio do Vime (PSD) enviou requerimento ao prefeito Antonio Ceron e ao CEO da empresa Ame, Ricardo Avlis, sugerindo para que seja disponibilizado um box para a agricultura familiar, na 34ª Festa Nacional do Pinhão. Atualmente, o turista que vai ao evento pode encontrar vários pratos à base de pinhão, mas não consegue comprar nem um quilo do produto para levar para casa. Antigamente, quem visitava o Parque de Exposições durante o evento podia até adquirir pinhas. Mas, daí a instalar uma feira de produtos hortifrutigranjeiros dentro do parque, tenho minhas dúvidas!

 

Convocação

Vereador Jair Júnior está solicitando à prefeitura que convoque os aprovados em concurso público no ano passado e que tenham a preferência em assumir os cargos disponibilizados. O que ele está querendo é que a prefeitura atenda a determinação do Supremo Tribunal Federal, o qual fixou entendimento no sentido de que “comprovada a necessidade de contratação de pessoal, deve-se nomear os candidatos aprovados no certame em vigor em detrimento da renovação de contrato temporário.”

 

Não iniciou

A pedido do vereador Ênio do Vime, a Câmara aprovou a realização de uma audiência pública, no dia 6 de março, para discutir a questão da duplicação da pista da BR-116, na área urbana de Lages. Ele lembra que “o objetivo desta audiência pública é debater sobre a duplicação da BR-116 do trecho que condiz, da Transportadora Zappellini até a Av. Dr João Pedro Arruda, pois as obras deveriam iniciar no começo do ano de 2023 e até o presente momento não foram iniciadas. A situação está se complicando cada vez mais devido aos diversos acidentes que vêm acontecendo. A população sofre com isso e necessita da obra urgentemente,” disse ele.

 

Terminal Urbano

A revitalização do Terminal Urbano estava prevista para acabar em fevereiro do ano passado (2023) e até agora não foi concluída. Consta que ainda falta, pelo menos, 10% da obra. Tal atraso na entrega da obra se deve especialmente a um aditivo solicitado pela empresa, de R$ 176 mil. Como sempre, a empresa contrata a obra por preço baixo (se pudermos dizer assim) para ganhar a licitação e depois suspende os trabalhos solicitando aditivo. Já a empresa diz que o problema está no fato de que a descrição da obra, no edital, era bem diferente do projeto que lhe foi entregue para execução.

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