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Mauro Maciel

Bolsonaro assina MP para melhoria do ambiente de negócios

Medidas adotadas em Santa Catarina e também em Lages, para desburocratizar e agilizar a abertura de empresas, agora serão adotadas em todo o Brasil, claro que não no mesmo formato. É que o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP) com o objetivo de modernizar e desburocratizar o ambiente de negócios no Brasil, melhorando a posição do país no ranking Doing Business, do Banco Mundial. O documento traz mudanças legislativas para a simplificação de abertura de empresas, a proteção aos investidores minoritários, a facilitação no comércio exterior de bens e serviços e a liberação de construções de baixo risco, entre outros.

Por meio de dez indicadores diferentes, o Banco Mundial analisa o nível de facilidade de se fazer negócios em 190 economias do mundo. No levantamento mais recente, o Brasil ocupava a 124ª posição. De acordo com o Ministério da Economia, a MP deve elevar o Brasil de 18 a 20 posições no ranking. "Com as ações já traçadas e em execução desde 2020, em conjunto com a implementação do que é proposto na MP, o Brasil pode figurar pela primeira vez, no curto prazo, dentre as 100 melhores economias para se fazer negócios no país", informou, em comunicado. O objetivo do governo Bolsonaro é, até 2022, colocar o Brasil entre os 50 melhores países para se fazer negócios.

Fato é que o empreendedor brasileiro se depara com uma alta carga tributária e além disso precisa enfrentar uma extensa burocracia. Toda mudança para facilitar o processo é bem vinda.



"A aprovação do nome de Donini é o justo reconhecimento da indústria brasileira a uma liderança empresarial que é referência tanto pela competência nos negócios quanto no envolvimento com a comunidade e as questões associativas."

Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc, sobre a Ordem de Mérito Industrial da CNI


*Ambulantes_ Que venha a nova fase do auxílio emergencial. Com a suspensão dos eventos, os vendedores ambulantes estão com muita dificuldade. Como exemplo temos a Sexta-feira Santa. A data reunia milhares de pessoas no Morro da Cruz, oportunidade de venda, principalmente, de água e alimentos. Com a pandemia, o acesso ao local será proibido. É claro que o auxílio emergencial não é suficiente para bancar todas as despesas, mas significa muito para quem não tem nada.

*Vacinação_ Sexta-feira (26), fui ao parque de Exposições do Conta Dinheiro e fiquei surpreso com o tamanho da fila de veículos transportando pessoas para serem vacinadas contra a Covid-19. A vacinação não segue na velocidade que o País precisa, mas cada pessoa vacinada é uma a menos com potencial de risco de ter complicações graves em contato com o vírus. E isso reflete tanto nas estruturas de saúde, quanto na economia. Economia sim, porque o Brasil precisa ter dinheiro para comprar vacinas e manter o tratamento hospitalar, que não é barato. Vidas dependem desses recursos.

*Gripe_ O Sesi deu início à imunização de trabalhadores da indústria contra a gripe. A vacina contra a H1N1 não evita o contágio pelo novo coronavírus, mas reduz a circulação de mais um vírus, que poderia contribuir para sobrecarregar o sistema de saúde. A aplicação das vacinas, que antes era realizada em abril, foi antecipada para março e ocorre em momento importante no enfrentamento da pandemia.

*Inflação_ O cenário básico do Copom para a economia brasileira em 2021 indica projeção de inflação em torno de 5% e trajetória de juros crescente até 4,5% ao ano. Para 2022, o Copom projeta uma inflação menor, de 3,5% e uma taxa de juros de 5,5% ao ano. Entre os principais riscos de manutenção desse cenário, o Copom destaca que o agravamento da pandemia pode atrasar o processo de recuperação econômica, implicando em uma trajetória de inflação abaixo do esperado.

*Mérito_ O empresário Vicente Donini, fundador e presidente do conselho da Marisol, uma das maiores indústrias têxteis do país, será agraciado com a Ordem do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a mais importante da indústria brasileira. A indicação foi feita pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) e o nome foi aprovado no final do mês de março.

*Mais barato_ A taxa média de juros cobrados de famílias e empresas em fevereiro ficou em 28,1% ao ano, segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas pelo Banco Central. O percentual representa recuo de 0,4 ponto percentual na comparação com janeiro; e de 6 pontos percentuais no acumulado de 12 meses.Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.


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