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Economia

Mauro Maciel

A imbatível força econômica da indústria

Com raras exceções regionais, os números mostram que o setor industrial não é o que mais emprega no Brasil, essa tarefa cabe ao Comércio e ao Serviço. Mas quando o assunto é geração de riquezas, a Indústria é imbatível, isso porque é o setor que mais agrega valor ao produto, ou leia-se matéria-prima. De forma alguma estou menosprezando as vagas abertas pelo setor e sim fazendo uma constatação quantitativa e não qualitativa.

Ao escrever a matéria que publicamos nesta edição sobre a Berneck, alguns dados confirmam o que acabei de falar. Em pleno funcionamento, a empresa vai gerar 600 empregos diretos, número bem significativo. Mas são R$ 1,6 bilhão em investimentos, valor que já está movimentando a economia do município. Quando estiver em plena produção, etapa prevista para o segundo semestre de 2022, a unidade terá capacidade para produzir 500 mil metros cúbicos (m³) de MDF e 450 mil m³ de madeira serrada de pinus seca por ano. Entre entrada de insumos e saída de produção, 500 caminhões deverão circular todos os dias no local. É claro que não tenho o valor bruto ou o ICMS adicionado que essa produção vai resultar, mas certamente já nasce como uma das maiores do ranking de Lages.

Ratificando o que falei, essa semana ainda, a Fiesc divulgou que a indústria contribuiu de forma significativa para a retomada do crescimento da economia catarinense no período pós-pandemia. Com o parque industrial mais diversificado do país, o estado retomou o Índice de Atividade Econômica (IBC) a patamares anteriores à Covid-19 cinco meses antes da média nacional.


A unidade de Lages também produzirá chapas de madeira

Foto: Berneck / Divulgação


"Para 2022 estima-se uma safra agrícola recorde de 290 milhões de toneladas, com preços relativamente compensadores para os produtores, caminhando-se para a normalização dos preços de milho e soja para os criadores e agroindústrias."

José Zeferino Pedroso, presidente da Faesc e do Senar


Turismo_ O presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina - Santur, Renê Meneses Nunes, recebeu uma comitiva de representantes da iniciativa pública e privada da Serra Catarinense para tratar sobre a realização, em abril de 2022, do Congresso da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo - Braztoa. Evento que atrairá para a região mais de 120 operadoras de viagens, agências de turismo e jornalistas de todo Brasil e exterior. Renê se comprometeu com apoio de R$ 300 mil para ajudar na realização do evento.


Ensino médio_ A Escola S, rede de educação básica da Fiesc integrada por Sesi e por Senai, celebrou quarta-feira (15), em evento on-line, a formatura das primeiras turmas do chamado 'novo ensino médio'. O modelo, que passa a ser obrigatório no próximo ano, foi implementado de forma pioneira na Escola S e ofereceu aos estudantes formação profissional em desenvolvimento de sistemas. Além de profissionalizar, o Novo Ensino Médio deve respeitar a regionalidade e os interesses dos alunos, que de certa forma ajudam a definir o que irão estudar. Assim, a educação deixa de ser totalmente vertical, imposta.


Balanço da Fiesc_ Santa Catarina é o terceiro estado do país com o maior percentual de escolarização de jovens entre 18 e 24 anos no ensino superior. Enquanto a taxa no estado é de 33,7%, no país cai para 25,5%. O ritmo de crescimento de pessoas escolarizadas nesta faixa etária também é superior ao brasileiro. De 2016 até 2019, a participação de alunos catarinenses matriculados no ensino superior cresceu 3,3 pontos percentuais, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) da Educação analisados pelo Observatório FIESC. No mesmo período, a taxa brasileira avançou 1,6 pontos percentuais.


Brasil é destaque_ O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram dia 15 o estudo do Programa de Transição Energética (PTE), que traz um diagnóstico do setor de energia brasileiro, elaborado a partir de debates organizados ao longo deste ano. Uma conclusão é a de que a transição energética (TE) pode ser um importante impulso para uma economia mais sustentável, com o Brasil tendo lugar de destaque no mundo como provedor de soluções de baixo carbono. A questão é que já somos referência em energia limpa, principalmente com biocombustíveis e usinas hidrelétricas e eólicas. Leia mais no https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-12/brasil-pode-ser-destaque-como-provedor-de-solucoes-de-baixo-carbono


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