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Economia

Mauro Maciel

Combustíveis e alimentos estão mais baratos

Segundo pesquisa do IBGE, a prévia da inflação de setembro registra recuo de 0,37%. É a segunda queda seguida no Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) depois de cair 0,73% em agosto. A maior influência no resultado foi o preço dos combustíveis, com destaque, em especial, para a redução no preço da gasolina.

Os dados foram divulgados terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicados em reportagem no site da Agência Brasil. Conforme o indicador, mesmo com a deflação, apenas três grupos de produtos e serviços entre os nove pesquisados apresentaram queda em setembro. “Influenciado pelo item combustíveis, o grupo dos Transportes registrou recuo de 2,35% nos preços e deu a maior contribuição em pontos percentuais (-0,49) do índice”, informou o IBGE.

As quedas de 2,74% no grupo Comunicação e de 0,47% no de Alimentação e bebidas representaram impactos de -0,14 ponto percentual e -0,10 ponto percentual, respectivamente. Ou seja, não foi apenas o combustível que baixou de preço. Os alimentos também recuam, apesar de ser em percentual menor. 

De acordo com o IBGE, a maior variação negativa em absoluto de 2,74% foi influenciada pelos recuos nos preços dos planos de telefonia fixa (-6,58%) e de telefonia móvel (-1,36%), além de queda nos pacotes de acesso à internet (-10,57%) e nos combos de telefonia, internet e tv por assinatura (-2,72%). Houve deflação ainda nos aparelhos telefônicos (-0,99%).

Para a retração de 0,47% no grupo de Alimentação e Bebidas pesou a queda de 0,86% na alimentação no domicílio, com destaque para os subitens óleo de soja (-6,50%), tomate (-8,04%) e, principalmente, leite longa vida (-12,01%). Mesmo com a queda em setembro, o preço do leite acumula alta de 58,19% no ano no IPCA-15. Já os subitens cebola (11,39%), frango em pedaços (1,64%) e frutas (1,33%) tiveram alta no grupo.

Já a alimentação fora do domicílio passou de 0,80% em agosto para 0,59% em setembro. 


“Santa Catarina tem registrado crescimento na indústria em diversos setores, o que mostra que a nossa economia se mantém aquecida, principalmente com a recuperação gradual de atividades afetadas pelos desafios na oferta de matérias-primas e pelo alto custo delas.”

Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc


Expolages_ Depois de dois anos, a Expolages 2022 é cercada de boas expectativas. O evento é um dos principais de outubro em Santa Catarina, deve atrair bom público e proporcionar excelentes negócios durante a após, já que muitas vendas são prospectadas dentro do Parque de Exposições Conta Dinheiro e efetivas dias depois. Bom para a Serra Catarinense e ótimo para Lages. 

Aviação_Os preços do querosene de aviação (QAV) terão redução de 0,84% nos valores de venda para as distribuidoras a partir do próximo sábado (1º). A informação foi divulgada quarta-feira (28) pela Petrobras.Esta é a terceira queda seguida nos preços do combustível. Em setembro houve queda de 10,4% e no mês anterior, em agosto, o recuo foi de 2,6%.

Aviação 2_ A redução impacta todas as pessoas que precisam usar esse meio de transporte e pode anabolizar os voos realizados no Aeroporto Regional do Planalto, em Correia Pinto. É claro, para isso ocorrer, as companhias aéreas precisam repassar a deflação no custo dos bilhetes. 

Promessas_ Os candidatos ao governo de Santa Catarina com representação na Assembleia Legislativa assinaram um documento em que firmaram com os industriais catarinenses o compromisso, caso eleitos, de valorizar a indústria, não aumentar a carga tributária e melhorar a infraestrutura de transportes. Esses temas integram os fundamentos da Carta da Indústria 2022, documento que norteou o Diálogo com os Candidatos, evento promovido pela Federação das Indústrias (FIESC), nesta quinta-feira, dia 22, em Florianópolis.

Indústria_ Em julho, a produção industrial catarinense cresceu 1,9% ante o mês anterior e representou a quarta expansão consecutiva. O resultado superou a média nacional, que teve alta de 0,6%. Os setores de máquinas e equipamentos, produtos de borracha e de material plástico e veículos automotores apresentaram os melhores desempenhos de crescimento no último trimestre móvel, sem os efeitos da sazonalidade. Os dados foram analisados pelo Observatório FIESC.

Terceiro do Brasil _ Em comparação aos demais estados, Santa Catarina registrou o terceiro maior crescimento em julho, atrás somente do Pará e Mato Grosso. A redução do crescimento mundial nos últimos meses incentiva a queda nos preços globais de insumos industriais, com destaque para semicondutores e derivados do petróleo, como os polímeros da indústria plástica.


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