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Economia

Mauro Maciel

Um alerta ao setor florestal

A cadeia produtiva da indústria florestal precisa aprofundar a discussão sobre seus desafios, entre eles o de ampliar a oferta de matéria-prima e melhorar sua competividade. A opinião é do presidente em exercício da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Gilberto Seleme, que, terça (13) participou da quarta edição do WoodTrade Brazil, em Curitiba. O evento reuniu mais de 600 empresários e profissionais da indústria madeireira e de base florestal. 

Entre os palestrantes, o CEO da Malinovski, Ricardo Malinovski, abordou o déficit da base florestal na maioria das regiões brasileiras. Segundo ele, há escassez de madeira nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e uma das causas está na falta de incentivos para os produtores rurais para o cultivo de florestas de eucalipto ou pinus. Com o mercado aquecido do agronegócio, os produtores optam pelo plantio de soja, milho ou pastagens. 

Seleme destaca que a necessidade de ampliar a oferta de matéria-prima para o setor tem sido amplamente discutida na Fiesc, o que levou à criação de um programa do governo catarinense para incentivar o reflorestamento. O empresário observa ainda que a Fiesc e o Sindicato da Indústria da Madeira de Caçador (SIMCA) desenvolvem, desde o início deste ano, o Tratado para Excelência da Indústria Madeireira (TEM). Segundo o empresário, o foco é mostrar a força do segmento, além de promover ações no âmbito da educação e da melhoria dos processos produtivos.


“O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) subiu três pontos e alcançou o nível mais elevado desde agosto de 2021. É o segundo mês consecutivo de melhora da confiança do setor.”

Confederação Nacional da Indústria (CNI)


Genética_ O prefeito de Lages, Antonio Ceron; juntamente ao vice Juliano Polese e o secretário municipal da Agricultura, Thiago Henrique Cordeiro, lançou segunda-feira (12), no Mercado Público Municipal, o Programa de Melhoramento Genético Bovino (PMGB). A intenção é auxiliar os produtores rurais em relação ao aperfeiçoamento e à qualidade da bovinocultura de leite e de corte com abrangência, sobretudo, de pequenos e médios produtores da agropecuária no município.

Genética 2_ A participação no Programa de Melhoramento Genético Bovino (PMGB) está facultada a todos os produtores de leite e de corte de Lages já atuantes ou com pretensão de implantação da atividade. Para o secretário da Agricultura, Thiago Henrique Cordeiro, a cultura da criação de gado em Lages impulsiona a geração de renda em patamares elevados. A excelência genética torna o mercado ainda mais competitivo e o produto, mais procurado. “Na época, o então deputado estadual e hoje governador em exercício, Moacir Sopelsa, acreditou neste programa e destinou R$ 350 mil em emenda parlamentar. Com isso, adquirimos 12 mil doses de sêmen. Tenho a certeza de que este é um dos maiores programas do ramo no Estado”, comenta o secretário.

Marketing para e-commerce_  O evento "Dia do marketing para e-commerce" reunirá convidados especiais, com dicas voltadas para a Black Friday, estratégias para vender todo mês e horas de conteúdos produzidos por especialistas que querem gerar um impacto no seu negócio, no dia 18 de novembro, a partir das 10h30. A iniciativa, online e gratuita, é uma parceria entre o Sebrae/SC, RD Station e Loja Integrada. As inscrições podem ser realizadas no link http://sebrae.sc/blackalemdafriday.

Celesc_ A Celesc e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alertam aos produtores rurais que possuem tarifa diferenciada para as atividades de irrigação e aquicultura para que façam o recadastramento de suas unidades consumidoras junto à Celesc para manter o benefício. O recadastramento é uma determinação da Aneel, por meio da Resolução nº 1000/2021, e deve ser feito até 30 de setembro.

Quem preserva ganha_ O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irá realizar estudos para avaliar a viabilidade de um novo modelo de concessão ambiental baseado na remuneração para conservação e recuperação de florestas públicas. A ideia é utilizar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e o mercado de créditos de carbono para tornar a preservação uma atividade lucrativa, levando investimentos aos territórios e garantindo alternativa de renda para quem protege o meio ambiente na Amazônia e em outros biomas.

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