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Economia

Mauro Maciel

Multiplicação de resultados na educação

Para combater o que chama de “apagão de mão de obra”, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) pretende investir R$ 1 bilhão em educação, entre os anos de 2020 e 2030, o projeto 20/30. O tema é abordado em extensa reportagem da Revista Indústria & Competitividade deste mês. A reportagem assinada por Mauro Geres aborda iniciativas que estão dando certo, necessidades do mercado e a transição da indústria para novos padrões de descarbonização da economia e a transformação digital do setor. 

“Com ênfase no ensino de matemática e compartilhando metodologias inovadoras com o setor público, a educação básica do Sesi prepara nova geração da indústria, enquanto o Senai amplia oferta de cursos profissionalizantes,” diz o enunciado. 

A revista traz o exemplo de Thiago Medeiros Gehrke, que cursou o ensino fundamental em escolas particulares de Joinville e até então era mais interessado em disciplinas da área de ciências humanas. No ensino médio a família optou pela matrícula na Escola Sesi de Referência, onde o jovem tomou contato com a metodologia Steam, que se propõe a aprofundar conhecimentos em ciências, tecnologia, engenharia, artes e principalmente matemática, com base no desenvolvimento de projetos e na resolução de problemas integrando estas áreas. A novidade fisgou o interesse e abriu novas perspectivas para o jovem.

“Esta nova forma de ensino amplia nossa oportunidade de aprendizado, por nos capacitar para atuar tanto na área industrial como também até para o mundo das artes”, avalia Thiago. “Além do aprofundamento técnico estamos desenvolvendo nossas soft skills, nesse momento em que a sociedade está cada vez mais interligada graças ao surgimento de novas tecnologias”, diz, referindo-se a competências como liderança, cooperação e criatividade. Aos 17 anos e cursando o terceiro ano ele já está decidido a se tornar engenheiro, só não sabe ainda se optará por engenharia civil, metroviária ou aeroespacial, e já se prepara para tentar conquistar uma vaga na UFSC ou na Udesc.

Shutterstock/Divulgação


“Estamos multiplicando os esforços e introduzindo uma série de inovações que incluem ajustes de foco, metodologias e ganhos de escala. O objetivo é preparar pessoas que sejam capazes de conduzir a necessária transição da indústria para novos padrões de descarbonização da economia e a transformação digital do setor.”

Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc.


Polo comercial_ Inegável o poder de atração do Shopping Lages. Assim que se instalou às margens da BR-282 atraiu novos empreendimentos, e não estou falando das empresas que funcionam dentro das paredes do shopping. Parece que sua instalação era o que faltava para desabrochar o interesse pela região do Guarujá. Para citar alguns: Megaloja Havan, Brasil Atacadista, Cassol, Supermercados Myatã e mais recentemente a Farmácia São João. Do outro lado da rodovia temos o Sest Senat e a Incobel (Ambev), e reconheço que devo ter esquecido de alguns empreendimentos.

Calçadas_ Quando se discutia a revitalização do centro de Lages, um grupo de empresários da cidades esteve nos Estados Unidos, precisamente em Miami. A escolha do local se deve aos prédios em Art Decô existentes lá e que se assemelham aos daqui. Retornaram cheios de ideias, sugestões e constatações. É nesta última que vou focar. Disseram que encontraram calçadas construídas de forma simples, mas bem construídas. Elas permitiam que o pedestre caminhasse olhando as vitrines, sem o risco de cair. A revitalização veio, modernizou nossa cidade, mas em pouco tempo os asfaltos estão todos remendados e as calçadas já apresentam problemas. Nitidamente falta manutenção e quando ela ocorre é deficiente. 

Oportunidade_ O Banco do Emprego fez a contratação e ontem a logomarca McDonald’s foi instalada na parede do prédio que está em construção entre as avenidas Carahá e Duque de Caxias. Além de representar nova opção gastronômica, o empreendimento vai gerar emprego e renda para os habitantes de Lages. Ótima notícia considerando-se a retração em vários setores da economia nacional. 

Oportunidade 2_ Apesar do cunho religioso, a Páscoa deve incrementar as vendas no Comércio. O mesmo se espera da Festa Nacional do Pinhão. Além dos boxes instalados dentro do Parque de Exposições Conta Dinheiro, tradicionalmente a festa movimenta bares, restaurantes, hotéis, postos de gasolina e supermercados. Em 2023 a estimativa de movimento econômico ficou em R$ 30 milhões. 


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