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Contemporânea

Débora Bombílio

Os Garroneiros no Panamá

Nesta quinta-feira (24), o grupo OS Garroneiros embarcou rumo ao Panamá para mais um Festival Internacional, levando na bagagem a cultura tradicionalista e a cultura brasileira. Quem vai nos contar um pouco sobre a história do grupo e este novo festival é o diretor-geral dos Garroneiros, o professor de dança, coreógrafo e escritor Anderson Pereira.

Há quanto tempo existe o grupo Os Garroneiros? Conte um pouquinho da história.

Desde 15 março de 2014. Já são nove anos e meio de lida. Iniciamos em um espetáculo chamado “Garrão de Potro Danças Antigas”, no teatro do Sesc e depois seguimos para Festivais Internacionais no Paraguai, Colômbia, Portugal, Peru, França, Argentina e Uruguai. Além da dança, realizamos uma pesquisa que resultou num livro sobre a dança catarinense: “Vilão”. Nesse período, já viajaram conosco mais de 100 integrantes entre dançarinos, músicos, payadores, patrões, diretores de CTGs de várias cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, também, as jornalistas Débora Bombilio e Beatriz Melo. Focamos em desenvolver danças gaúchas e danças brasileiras de todas as regiões, sempre priorizando o formato tradicional e o de pesquisa.

Qual a principal missão do grupo?

Ah! Débora, você viaja conosco desde 2018 e já percebeu nossa energia de amizade e companheirismo. Tudo isso nasceu com a missão de juntar amigos e dançarinos de várias entidades do Sul para representar o país mundo afora, pelo simples prazer de bailar, sem concursos ou rivalidades, além de agregar outras culturas a nossa e divulgar a cultura brasileira no todo.

O grupo é formado por pessoas de várias cidades de Santa Catarina. Fale um pouco sobre essa união de talentos.

Bem isso. São dançarinos e músicos de Lages, Florianópolis, São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Chapecó, Bento Gonçalves e Carazinho. O interessante é que nos eventos daqui somos concorrentes. Cada um defende sua entidade em eventos tradicionalistas. E “Os Garroneiros”, nasceu dessa minha ideia de juntar talentos. Unir meus alunos e amigos do meio gaúcho com a mesma ambição e energia de levar nossa arte mundo afora através do turismo artístico. É isso que nos une.

 Agora o destino é o Panamá. Qual o nome do festival?  Que danças irão levar? E como está a expectativa para mais uma viagem internacional?

O Festival do Panamá chama-se “Primer Festival Presencial do Redafol”. Ele é organizado pela Rede de diretores de folclore da América Latina, a qual eu faço parte. Na verdade, é um evento de "maestros", como somos chamados lá, e cada um leva seu grupo. Vamos realizar três apresentações. Nelas teremos danças gaúchas com novidades como o Feliz Amor e Tirana Grande, coreografias novas em nosso repertório. E também, as danças brasileiras do Carimbó, do Côco, do Catira e do Samba, levando a diversidade musical folclórica das diferentes regiões do Brasil.

Nossa expectativa é ótima. O Panamá é um sonho antigo, desde 2017, quando estivemos em Portugal e nos encontramos com panamenhos por lá e nos encantamos com o tratamento dado aos brasileiros.

Quais os projetos futuros? E que mensagem você deixa sobre esse trabalho incrível de levar a cultura brasileira a outros países?

Temos muitos sonhos para realizar. Voltar a Paris é um deles. Pesquisar e publicar outro livro de dança catarinense e ano que vem, ir a um festival aqui na América e outro em outro continente...Quem sabe Paris. Vamos atrás dos sonhos.

A mensagem que deixo é que as pessoas públicas ou não, possam ver melhor nossa cultura, no todo. Não só a gaúcha, mas a brasileira. Vejo o Bolshoi toda hora na mídia, coisas de cultura americanizada e nada contra, pois são trabalhos maravilhosos de arte.  Mas porque não temos o mesmo tratamento? Onde vai parar nosso folclore? Será mesmo que "santo de casa não faz milagre"? Temos convites para festivais no mundo todo, mas só vamos a um e outro, pois somos nós mesmos que pagamos nossas viagens. Existem editais e prêmios do governo, mas que não contemplam atividades como a nossa. Por outro lado, seguimos mostrando a todos que sim, é possível se organizar, ter coragem e seguir viagem fazendo acontecer.

" Voa longe quem acredita nas suas asas "

 Grande abraço

 

Daniel Wolff Athayde, com o filho Acácio, festejando a alegria de presenciar o nosso Internacional de Lages de volta à Primeira Divisão do Campeonato Catarinense.

 

A elegante Aline Lima Damião foi jurada na escolha da Garota e Garoto Santa Rosa 2023. O evento integra a programação da Gincana que festejou os 122 anos da instituição.

 

Destaque para a equipe gestora do Colégio Santa Rosa de Lima que realizou mais uma edição de muito sucesso da tradicional gincana. No destaque, o diretor Alderi Oldra; a vice-diretora, Irmã Ana Paula Benvinda; a coordenadora do Departamento de Educação Física, Dária Koech e Sarah e Emanuelle, as chefes da equipe Ralph, vitoriosa na competição.

 

Essa galera animada partiu rumo a Antônio Prado para curtir a tradicional Noite Italiana. E tudo isso na maior energia do Comboio da Xuxa, organizado pela queridíssima Eliane Bordin

 

Os cinco aninhos de Lucas

A mamãe Cristina Cucco feliz da vida com os palmeirenses do seu coração: o marido Felipe Neves e o aniversariante Lucas


“Quer saber o sentido da vida? Pra frente”.

Emicida (A Cada Vento)



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