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Tradicionalismo

Bia Melo

Indumentária Gaúcha!

A autêntica cultura do povo e suas expressões estão alicerçadas em tradições, em conhecimentos obtidos pela convivência em grupo, somadas aos elementos históricos e sociológicos. Seus legados e sua tradição, entre eles o seu modo de vestir, são transportados para as gerações seguintes, sujeitos a mudanças próprias de cada época e circunstância.

O homem do Rio Grande do Sul adaptou suas vestimentas baseado nas suas necessidades e no seu tipo de vida. Fica claro que os trajes, no decorrer da história, aceitam os processos de modernização e de transformação que uma cultura possa ter. A cultura é viva e, enquanto viva, ela se modifica. Essas modificações legaram ao gaúcho, além de uma herança, beleza e identidade. Se os costumes são constantemente alterados no decorrer da história, nada mais claro de que os trajes também tenham tido uma modificação, mantendo, no entanto, a sua raiz.


A evolução da indumentária gaúcha

Os quatro trajes fundamentais

Se formos dividir a história da indumentária gaúcha, veremos que ela se dá em 4 partes, e a cada uma delas corresponde uma indumentária feminina.

1 - Chiripá primitivo;

2 - Braga;

3 - Chiripá farroupilha;

4 - Bombacha.


Traje Indígena - 1620 a 1730

Quando o homem que veio fazer a América - e se vestia à européia - aqui chegou, encontrou, nos campos, índios missioneiros e índios cavaleiros.

Índios Missioneiros: (Tapes, Gês-guaranizados) - constituíam a matéria-prima trabalhada pelos padres jesuítas dos sete povos.

Os Missioneiros se vestiam conforme severa moral jesuítica. Passaram a usar os calções europeus e em seguida a camisa, introduzida nas missões pelo padre Antônio Sepp.

Usavam, ainda, uma peça de indumentária não europeia, proximamente indígena - "el poncho" - isto é, o pala bichará. Essa peça de indumentária não existia no Rio Grande do Sul antes da chegada do branco, pois os nossos índios pré-missioneiros não teciam e nem fiavam.

Os padres descobriram a atração que as vestes religiosas e as fardas militares exerciam sobre os índios e distribuíram essas roupas entre eles. Assim, figurar o Alferes Real Sepé Tiarayu, desnudo ou vestindo chiripá, é erro grosseiro. Ele usaria a farda correspondente ao seu alto grau militar, ou vestiria-se civilmente, com bragas, camisa e poncho.

A mulher missioneira usava o "tipoy", que era um longo vestido formado por dois panos costurados entre si, deixando sem costurar, apenas duas aberturas para os braços e uma para o pescoço. Na cintura, usavam uma espécie de cordão, chamado "chumbe". O "tipoy" era feito de algodão esbranquiçado, mas em seguida se tornava avermelhado com o pó das Missões. Em ocasiões festivas, a índia missioneira gostava de usar um alvo "tipoy" de linho sobre o de uso diário. Apenas nas vestes religiosas, sobretudo nas procissões, as índias usavam mantos de cores dramáticas, como o roxo e o negro.

Índios cavaleiros: (Maias: Charruas, Minuanos, Yarós, etc): eram assim chamados porque prontamente se abonaram do cavalo trazido pelo branco, desenvolvendo uma surpreendente técnica de adestramento e equitação.

Usavam duas peças de indumentária absolutamente originais: o "chiripá" e o "cayapi".

O chiripá era uma espécie de saia, constituída por um retângulo de pano enrolado na cintura, até os joelhos. O cayapi dos minuanos era um couro de boi, inteiro e bem sovado (que se usava às costas) com o pêlo para dentro e carnal para fora, pintado de listras verticais e horizontais, em cinza e ocre. À noite, servia de cama, estirado no chão. Os charruas o chamavam de "quillapi" e "toropi".

A mulher, entre os índios cavaleiros, usava apenas o chiripá. No rosto, pintura ritual de passagem, assinalando a entrada na puberdade. No pescoço, colares de contas ou dentes de feras.

De peças da indumentária ibérica, de peças da indumentária indígena e tantas outras, o gaúcho foi constituindo sua própria indumentária.


Muitas emoções na final do Duelo

Esquadrão do laço força "A" , em Osório, Rio Grande do Sul. Depois de 85 voltas

racharam entre os sete feras do laço! Parabéns!! Péricles Molina (SC), Thaian de Avila (RS),

Silvio Duarte Neto (SC), Alan Coutinho de Ávila (RS), Alan Ferraz (RS), João Adams (RS)

e Lucas Forgiarini (RS).


Comemorando mais um ano de vida, Daniele Melo de Liz, (tia Dani ) coordenadora

pedagógica do Colégio Sigma, que na foto recebe o carinho de seu esposo,

Zeco Gamborge e seus lindos filhos, Marina e Gabriel. Felicidades!!


Parabéns pela comemoração do 1° aninho da princesa Maria Luiza, e seus pais

Gláucio Ferreira e Katiane Galon, (Casa Fundo Ponte), que brindaram esse

momento marcante de suas vidas!


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