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O Museu Histórico Municipal – Espaço Assis Chateaubriand celebra nesta terça-feira, 10 de junho, seus 25 anos de fundação. Desde sua inauguração, o local já recebeu quase 22 mil visitantes e se consolidou como um dos principais guardiões da memória cultural da cidade serrana de Santa Catarina.
Instalado em um casarão construído entre 1948 e 1951, na Rua Major Jacinto Goulart, o museu ocupa o imóvel que foi, por quase quatro décadas, residência oficial de juízes que atuaram no município.
O prédio foi restaurado em 1997, com apoio da Fundação Assis Chateaubriand, e tombado como Patrimônio Histórico Municipal em 15 de setembro de 1998.
A iniciativa foi liderada pelo então prefeito João Carlos Pagani e pela secretária de Turismo Neuza Couto (in memoriam), homenageada com um espaço dedicado logo na entrada do museu.
Inaugurado em 10 de Junho de 2000 o museu conta atualmente com um acervo de aproximadamente 2 mil peças, cerca de 4 mil discos de vinil e centenas de fotografias, o museu é dividido em salas temáticas que contam diferentes períodos da história local.
As salas recebem importantes nomes, como Joaquim Galete da Silva, Enedino Batista Ribeiro, Ismael Nunes, Teófilo Mattos, Espaço Neuza Couto e Espaço Favorino Chiodelli (atualmente Desativado).
O nome do museu homenageia Assis Chateaubriand, um dos maiores comunicadores do país, que criou laços com a cidade após ser salvo de um fuzilamento durante a Revolução de 1930 por César Martorano. A fundação que leva seu nome patrocinou a restauração do imóvel e colaborou com a formação do acervo.
Aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 13h às 17h, o museu também recebe doações de objetos com valor sentimental, como fotos antigas e documentos, que são incorporados com cuidado e devido crédito aos doadores.
Ao completar 25 anos, o Espaço Assis Chateaubriand reforça seu papel como ponto de encontro entre o passado e o presente de São Joaquim, mantendo viva a história da cidade para as futuras gerações.
O Museu é gerido pela Diretoria de Cultura do Município sob os trabalhos da Museóloga Estela Dalva Hugen Machado e da Agente de Serviços Gerais Angela Padilha de Souza Pereira.
“O museu é a menina dos meus olhos, me realizo dentro dele onde em que tudo toco a magia se transforma, contar um pouco do passado nos faz grandes pessoas no presente, não há como viver sem o passado", disse a Museóloga Estela Hugen.
Fotos: Dionata Costa
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