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Lei torna São José do Cerrito a Capital Catarinense das Casas Subterrâneas
A cidade de São José do Cerrito se encaminha para tornar-se a Capital Catarinense das Casas Subterrâneas, devido a um Projeto de Lei de autoria do deputado Marcius Machado (PL). O projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) e segue a tramitação na Comissão de Turismo e Meio Ambiente.
As casas subterrâneas são dos antepassados dos índios Xokleng, historicamente conhecidos como Botocudos, que ficaram célebres por sua resistência quando a colônia de Blumenau foi colocada bem no meio do seu território. As casas são atribuídas ao povoamento Jê Meridional ou, mais especificamente, aos grupos Kaingang e Xokleng. São chamadas subterrâneas porque, em vez de fazer as paredes para cima, as faziam para baixo, ficando para fora só o telhado em forma de chapéu chinês. As habitações chegam a ter 20 m de diâmetro e 6 m de profundidade. As pesquisas do Instituto Achietano de Pesquisas ligado à Universidade do Vale do Rio dos Sinos realizou levantamento sobre as casas entre os anos de 2008 e 2013.
"Precisamos compreender a importância da existência desses achados arqueológicos para toda a sociedade e para o desenvolvimento turístico e cultural da Região" declarou o deputado Marcius Machado.
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