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Cerrito está próximo de se tornar Capital das Casas Subterrâneas
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Xapuri Socioambiental / Divulgação
Foi aprovado em plenário na terça-feira (24) o Projeto de Lei de autoria do deputado Marcius Machado (PL) que torna São José do Cerrito a Capital Catarinense das Casas Subterrâneas. O Projeto segue para sanção do governador Carlos Moises da Silva (sem partido).
As Casas Subterrâneas serviam de abrigo artificial para seus moradores, similares às casas de aldeias indígenas atuais. A diferença é que está as paredes eram formadas por solo cavado. Em São José do Cerrito, na Serra Catarinense, é um dos municípios com a maior quantidade de sítios arqueológicos e foi objeto de estudo de uma pesquisa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
"A pesquisa da Unisinos mostrou que São José do Cerrito é de todo o território nacional, lugar mais especial para contar a história de muitas gerações humanas, que antecedem a colonização européia no Brasil. Uma parceria com o prefeito Dirceu da Silva e o vice-prefeito Leonardo Heinzen, a presidente da Câmara de Vereadores Leila Pinheiro, enfim todas as lideranças. Essas casas são sítios arqueológicos e muitas coisas podem ser trabalhadas, até mesmo o turismo internacional que irá gerar renda para nosso povo. Eu estou muito feliz de fazer parte da história do nosso povo", destacou o deputado Marcius, autor do Projeto.
O estudo "As casas subterrâneas de São José do Cerrito", elaborado sob a coordenação de Pedro Ignácio Schmitz , é um trabalho realizado por uma grande equipe de arqueólogos e documenta, fartamente, a existência dos sítios arqueológicos.
A história dos índios Jê Meridionais que, durante muitos anos, viveram no território que hoje é o município de São José do Cerrito, nos campos de Lages. As ocupações mais antigas são do século 6, as mais novas do século 12 de nossa era.
Foto: Casa subterrânea
Crédito:
Legenda: Ilustração mostra como viviam os povos nas casas abaixo do nível do solo
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