Comarca de Lages se une à campanha contra a fome em apoio a instituições locais |
Jornalista, atualmente é o coordenador Regional do Governo de Santa Catarina na Serra Catarinense. Foi eleito vereador, em Lages, em 2016, com 6.192 votos. Em 2018, foi candidato a deputado estadual e teve 26.794 votos. Em 2020, candidatou-se à prefeitura de Lages e recebeu 27,5% dos votos, sendo o terceiro mais votado.
Folha da Serra_ Gostaria que você explicasse um pouco sobre a função do coordenador regional e de onde você está despachando. Existe uma estrutura para isso?
Lucas Neves_ A função de coordenador regional surgiu no final do ano [2020], com a necessidade de aproximar as ações do Governo do Estado na região, da população, e de fazer com que as demandas da Serra Catarinense cheguem de forma mais rápida até o governo central. São muitas demandas e há a necessidade de fazermos a congregação de todas as estruturas do Governo do Estado aqui na nossa reunião. Temos a Gerência de Saúde, a Gerência de Educação, o Hospital Tereza Ramos; o IMA, o Deinfra. A gente chega com o objetivo de conectá-las, para que as ações sejam coordenadas e todas estejam numa mesma toada, no mesmo ritmo, que é fazer com que os problemas da população da nossa região sejam atendidos, sejam solucionados.
É aproximar o governo das prefeituras, dos representantes, da sociedade civil organizada.
De onde que o Lucas despacha: Duas vezes por semana estou em Florianópolis, na Casa Civil, que é onde estou lotado, vinculado à Central de Atendimento aos Municípios, a CAM. E, durante a semana, circulo pela região, nas prefeituras, nas estruturas do Governo. É uma função muito dinâmica. Estamos coletando as demandas e levando essas demandas a Florianópolis.
Esta função seria uma reedição das Secretarias Regionais e, posteriormente, as Agências Regionais?
Não. É uma função bem diferente. Nas Secretarias Regionais havia um prédio com vinte, trinta pessoas trabalhando. Nós estamos falando de uma estrutura de uma representação, que é vinculada ao Governo Central, em Florianópolis, que é a Casa Civil e a Central de Atendimento aos Municípios, e que é deslocado do governo central. É uma função para dar atendimento melhor a toda região.
Lages está sendo um projeto piloto desse tipo de estrutura que, possivelmente, vai se espalhar pelas outras regiões de Santa Catarina?
Estamos fazendo um projeto piloto aqui na cidade de Lages, na região da Serra Catarinense, justamente para conseguir montar esse organismo, esse processo de trabalho e, obviamente, isso vai ser replicado em outras regiões.
E para fazer todo esse trabalho, a região tem um orçamento próprio, você tem autonomia para fazer as coisas que são necessárias aqui na nossa região?
Essa é uma questão muito diferente de todas as SDRs. Você não tem orçamento, porque não é uma, não é uma autarquia, não é uma estrutura de governo. É uma função vinculada à Casa Civil, que é o que comanda o Governo do Estado, que faz a articulação política. Nossa função é fazer a articulação das ações de governo, fazer com que aquelas demandas que nós temos mais urgentes sejam despachadas diretamente com os secretários de cada pasta. Então, quem tem orçamento é a Secretaria de Estado da Saúde, é a Secretaria de Educação; são as secretarias que dispõe do orçamento. A minha função é articular as ações, coordenar as ações das estruturas que nós temos aqui e fazer com que as nossas demandas tenham ressonância junto ao Governo Central.
Eu falava com o Maurício Batalha outro dia, que assumiu a direção do Hospital Tereza Ramos, que é um hospital do Estado; e ele me dizia que a missão dele, entre tantas outras, seria abrir a nova ala do Hospital Tereza Ramos. Além de todo esse trabalho que você faz de intermediar, demandas da terra, com o Governo do Estado, você tem uma missão mais específica como coordenador regional?
A missão é fazer com que as nossas demandas tenham ressonância junto ao Governo, fazer com que as nossas demandas tenham um peso junto ao Governo. A minha missão é fazer com que as ações do Governo sejam vistas fazer com que as coisas aconteçam por aqui, inclusive a questão do Hospital do Tereza Ramos. A gente tem tido reuniões, semana passada eu estava em Florianópolis, fizemos reunião junto com o Maurício Batalha, o Juliano, o pessoal da saúde, estruturando, justamente, a retomada da obra da nova ala, porque as pessoas dizem que a nova ala do Hospital não está funcionando. Uma ala da nova ala já funciona, que é a UTI inaugurada em agosto do ano passado. E, agora, nós trabalhamos junto ao Governo, com a Secretaria de Estado da Saúde, pela ativação de outros espaços dentro da nova ala. Nós estamos muito atentos a isso, eu volto pra Florianópolis para tratar novamente da nova ala. Se nós temos uma missão? Nós temos várias missões, nós vamos fazer com que a ala toda funcione, essa é uma missão do Governo do Estado de Santa Catarina, nós temos a missão de fazer com que o Aeroporto do Planalto Serrano, em Correia Pinto, funcione, e nós vamos fazer funcionar aquele aeroporto. Nós temos obras estruturais que são importantíssimas para o desenvolvimento da região, como a conclusão, Anita, Celso Ramos [rodovia SC-390]; fazer com que a execução da obra saia entre Rio Rufino e Urubici [SC-370]; a Serra do Corvo Branco; a reforma da Serra do Rio do Rastro; entre outros investimentos que estão sendo feitos ou prospectados aqui na nossa região.
Ou seja, tem bastante trabalho pela frente?
Bastante. A gente está à disposição. Nós representamos o Governo do Estado, as estruturas de governo e a gente está à disposição de qualquer pessoa que precise do Governo do Estado. A nossa função é aproximar as ações da população, fazer com que as coisas aconteçam com mais agilidade, essa é a minha grande missão e é o que eu estou buscando fazer com muito empenho e dedicação.
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