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Ibama na Coxilha Rica

Comitiva do agro de Lages não foi recebida pelo Ministro do Meio Ambiente em Brasília

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Fiscais do Ibama notificaram propriedades da Coxilha Rica, na Serra Catarinense, baseados na Lei da Mata Atlântica

A audiência de comitiva da Serra Catarinense com o ministro do Meio Ambiente, em Brasília, na tarde de última quarta-feira (14), Joaquim Álvaro Pereira Leite, não aconteceu. Porém, aconteceu o encontro com o Fórum Parlamentar Catarinense, que foi informado sobre o procedimento de agentes do Ibama, na região da Coxilha Rica, em Lages, há alguns dias.

Conforme explicou o presidente do Sindicato Rural de Lages, Márcio Pamplona, os parlamentares ouviram e entenderam o assunto, pois, muitas vezes, eles não têm a informação e não sabem da realidade. Foi uma oportunidade para explicar a situação e o risco de novas notificações no restante da região e no Estado de Santa Catarina.  "Agora eles ficaram imbuídos em uma missão de conversar com o Ministério do Meio Ambiente e com o Ibama", disse o dirigente.

Márcio Pamplona disse que o ministro não quis receber a comitiva por entender que não tinha uma posição oficial de parte do próprio órgão. Portanto, ele não poderia dar uma resposta de imediato e, por isso, achou melhor não se envolver nesse primeiro momento. Por outro lado, os deputados, por ser um ano importante para eles, vão poder agir com mais força na resolução do problema.


Notificações do IBAMA

Há pouco mais de uma semana, fiscais do Ibama notificaram propriedades da Coxilha Rica, na Serra Catarinense, baseados na Lei da Mata Atlântica, em relação à supressão da mata nativa para o plantio de lavoura. Os produtores afirmam estarem respeitando os códigos Florestal Estadual e Federal, com base na legislação do IMA e não poderiam ter sido notificados. Tal imposição do Ibama afeta diretamente milhares de famílias e pode prejudicar investimentos com perspectivas de geração de novos postos de trabalho e retorno econômico aos municípios.

Em 2018, uma operação similar a essa, denominada "Operação Campereada", acabou arquivada. Naquela ocasião, diversos produtores foram notificados da mesma forma, com embargos proibindo qualquer manejo nas terras.


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